“A última mensagem dela no meu celular foi ‘eu te amo’ com um coração. A gente sempre terminava nossa conversa dessa forma. E dessa vez não foi diferente”, disse Valéria, emocionada.

Simpática e carismática com amigos e familiares, a jovem era mãe de duas crianças. Um garoto de 14 anos e uma menina de 3 anos, a última fruto do seu relacionamento com Luiz Guilherme.

“As lembranças boas da Elda são meio que apagadas com a cena que vi quando encontrei o corpo dela jogado no chão. No momento, achei que ela pudesse ter caído, ou bebido muito. Mas quando virei o corpo, ela estava muito machucada. Ele agiu com muito ódio”, disse Valéria. A entrevista foi concedida a OVALE um dia após o sepultamento da filha.

Segundo a mãe, após o encontro do corpo, a polícia foi acionada e começaram as primeiras indicações que o crime poderia ter sido cometido por Luiz Guilherme. “Eu já tinha um pressentimento. Mas eu conversei com uma amiga que estava com ela horas antes do crime e ela narrou que ele havia ameaçado naquela madrugada”, relata a mãe.

Valéria acredita que Luiz Guilherme tenha aproveitado para entrar na casa no momento que Elda voltava do encontro com as amigas na madrugada de sábado. “Ela não reagiu nada. Não tinha sinais no corpo dela, de luta. Nas unhas, nada... Ele foi covarde. Nocauteou minha filha. E deu um mata-leão nela.”

Elda e Luiz Guilherme se conheceram durante a pandemia e passaram a morar juntos. Um ano depois, ela engravidou da filha do casal. “O que me dói é que eu estava aqui dentro também, uma casa que o acolheu durante tantos anos”, se emociona a mãe.

Luiz Guilherme está desaparecido desde o dia do crime. A jovem foi enterrada no domingo de manhã.

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