Na sexta-feira à noite, horas antes de ser morta dentro da própria casa, Elda foi com amigas a uma casa noturna, voltando para casa durante a madrugada. Uma  amiga da vítima disse à polícia que o suspeito esteve em frente à casa dela durante a madrugada, expressando o desejo de encontrá-la.

Na manhã de sábado, o corpo de Elda foi encontrado pela própria mãe, Valéria Fortes. A vítima, que trabalhava na maternidade da Santa Casa, deixou dois filhos. O corpo dela, segundo a Polícia Civil, apresentava múltiplas lesões na face e sinais de asfixia, provavelmente causados por um "mata-leão". A vítima também teve o pescoço quebrado.

“Há sinais que ele passou por aqui. Tenho absoluta certeza que foi ele que matou minha filha. Nunca vou esquecer dessa cena”, disse a mãe. Foi Valéria quem encontrou o corpo da filha estirado no chão. “Nunca vou esquecer dessa cena. O rosto lindo da minha filha todo deformado”, disse a mãe da vítima. 

RELAÇÃO TÓXICA.

Identificado por Valéria como Luiz Guilherme, o principal suspeito pelo feminicídio está desaparecido desde o dia do crime. Para ela, a filha pode ter sido abordada na chegada de sua casa. Elda morava em uma casa aos fundos da residência da mãe. “Os animais não latiram. Sempre com estranhos eles latem”, diz. Elda e Luiz Guilherme teriam morado juntos, na mesma casa, por três anos.

O controle do portão de entrada na casa de Elda não foi encontrado pela mãe.

O relacionamento entre Elda e Luiz Guilherme tinha um histórico de problemas e violência. Segundo Valéria, Elda era alvo constante de um relacionamento tóxico. O problema já era narrado por ela. “Ele sempre a diminua”, ressalta.  Desde que decidiu colocar um ponto final na relação, Elda deixou de ter paz. Luiz Guilherme passou a persegui-la e ameaçá-la.


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