DESPEDIDA

Adeus, Juca: um dos cães mais velhos do mundo morre neste sábado em Taubaté

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min

Um dos cães mais velhos do mundo morreu neste sábado (6) em Taubaté, na casa da família. Com nome e sobrenome, Juca Kolhy Perroni de Mello – ou simplesmente Juca ou Juquinha – nasceu em 14 de junho de 2000 e morreu aos 23 anos, depois de passar por várias convulsões.

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Segundo os tutores, Juca enfrentava problemas de saúde, tinha o rim comprometido e inúmeras comorbidades depois de passar por dois AVC (Acidente Vascular Cerebral).

“Era um guerreiro, valente, lutou pela vida o tanto que pode, mas hoje, assim se cumpriu a profecia, devolvemos ao dono o que nos foi emprestado para alegrar nossas vidas”, disse Mário Jefferson Leite, um dos tutores do cão, que não tinha uma raça específica.

Com mais de 100 anos correspondentes à vida humana, Juca era um ‘senhorzinho’ debilitado, com Alzheimer e cego dos dois olhos.

TÍTULO

Em janeiro do ano passado, aos 22 anos, Juca ficou conhecido em todo o país por disputar o título de cão mais velho da América ainda vivo. O animal estava inscrito no livro Guinness de recordes.

Na época, o cãozinho Spike, dos Estados Unidos, de 23 anos, levou o título do cão mais velho do mundo ainda vivo. Dias depois o Guinness reconheceu o cão Bobi, de 30 anos, que vivia em uma aldeia rural de Leiria, em Portugal, como o cachorro mais velho não só do mundo, mas de todos os tempos.

Os tutores de Juca informaram que estão preparando um enterro para o cão no quintal da casa da família, em Taubaté, “onde ele se sentia pleno e feliz”.

“Sabemos que fizemos tudo o que podíamos para que ele tivesse o melhor desta vida, simplesmente porque ele nos deu o entendimento do que é o verdadeiro amor, incondicional e forte como rocha”, disse Leite.

“Vai deixar saudades, assim como deixou a Lili, sua mãe, mas por certo estará neste momento desfrutando de um novo lugar no universo celestial, conhecendo o paraíso, quem sabe, junto das pessoas que tanto amamos e que já partiram desta vida”, completou o jornalista e escritor.

“Só tenho a agradecer, embora a dor seja profunda, o sentimento de que ele estará bem pela eternidade nos conforta e é vida que segue. Te amamos Juquinha, hoje e sempre. Vai na paz de Deus.”

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