CAPTURA

Divisão de Capturas do Dope investiga Regina Rachid, que é considerada foragida

Por Xandu Alves | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Regina Rachid fotografada enquanto cumpria pena em penitenciária da região
Regina Rachid fotografada enquanto cumpria pena em penitenciária da região

A esteticista Regina Filomena Rachid, de São José dos Campos, é considerada foragida e vem sendo investigada pela Divisão de Capturas do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) da Polícia Civil. A informação foi confirmada pela SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública).

Na última segunda-feira (19), OVALE noticiou que a Justiça havia expedido um mandado de prisão contra a esteticista, condenada a 20 anos de prisão pela morte do carpinteiro e músico norte-americano Raymond James Merrill, 56 anos, em 2006. O despacho da Justiça é datado de 15 de março deste ano.

Respondendo ao processo em liberdade, desde o começo do ano passado, Regina Rachid teve a pena reduzida de 33 para 20 anos e agora terá que voltar à prisão, de acordo com a ordem judicial.

“O caso é investigado pela Divisão de Capturas do Dope, que trabalha para localizar o paradeiro da foragida da Justiça. Detalhes serão preservados para garantir autonomia ao trabalho policial”, informou a SSP.

A reportagem de OVALE tentou contato com os três advogados que defendem Regina, mas nenhum deles foi localizado.

LEIA MAIS: Justiça decreta prisão de Regina Rachid, condenada pela morte de americano em São José

O CRIME

Raymond James Merrill veio a São José para um encontro com Regina, a quem conhecera na internet. Então, ele teria sido dopado, teve a conta bancária esvaziada e foi morto por enforcamento com um fio de cobre, no começo de abril de 2006.

De acordo com a investigação, a vítima foi mantida em cárcere, dopada com remédios por cinco dias, enquanto teve a conta bancária esvaziada. O roubo, segundo a denúncia, foi de mais de US$ 100 mil.

O corpo do americano foi queimado e jogado em uma estrada rural de Caçapava, sendo sepultado como indigente. O corpo foi exumado no decorrer da investigação para confirmar a identidade do americano.

Considerados os mentores do crime, Regina e Nelson foram acusados de homicídio qualificado com agravante de emprego de asfixia, fogo e ocultação de cadáver. Ela foi sentenciada à pena máxima e ele, absolvido das acusações.

Contratado para dar sumiço ao corpo de Merrill, segundo a denúncia, Evandro foi julgado pela ocultação do cadáver. Ele foi condenado a três anos em regime semiaberto.




Raymond James Merrill foi assassinado em São José dos Campos, no começo de abril de 2006

 

Comentários

Comentários