Ícone do rock e símbolo de rebeldia, Rita Lee enfrentou diversas polêmicas com a Igreja Católica em sua carreira. Uma das mais marcantes foi ao tentar se casar no religioso com Roberto de Carvalho, parceiro de 20 anos e com quem tinha três filhos. A celebração seria em Campos do Jordão, mas a Igreja não permitia a cerimônia, e eles optaram por um casamento civil.
“A Igreja Católica não aceitava casar uma desquitada. Vinte anos juntos e três filhos não bastavam para reconhecer nosso casamento. Para a igreja, Rob e eu éramos amantes e vivíamos em pecado”, escreveu a artista no livro ‘Rita Lee – uma autobiografia’, de 2016. A cantora morreu no último 8 de maio, aos 75 anos, em decorrência de um câncer no pulmão.
Antes da tentativa de casório, a idílica Campos do Jordão havia servido de cenário para o clipe da música “Desculpe o Auê”, gravado por Rita e Roberto em 1983. A música se tornou um dos maiores sucessos da carreira da cantora.
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Rita Lee tinha uma relação especial com o Vale do Paraíba. A começar pela devoção a Nossa Senhora Aparecida, que a levou a ser excomungada pela Igreja Católica após vestir-se como a santa na abertura de um show dos Rolling Stones, no Maracanã, em 1995.
Na ocasião, Rita também rezou a Ave Maria antes de tocar a música ‘Todas as Mulheres do Mundo’ e acabou sendo excomungada pela Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Mas Rita chamava Nossa Senhora Aparecida de “a mãe divina do país” e de “Cidinha”, intimidade herdada da mãe, Chesa Jones, que colocava uma imagem da Padroeira em cima da TV durante as apresentações da filha em festivais.
Em 1979, Rita Lee fez um show em Taubaté após o time ter conquistado o título estadual da Divisão Intermediária contra o rival São José. A cantora cantou vestida com a camisa do Burro da Central.
A cantora ainda fez vários shows em São José dos Campos, com Os Mutantes no final dos anos 1960 e depois em carreira solo, como em 1989 no estacionamento do shopping Centervale.
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