Suzane Von Richthofen, que cumpriu 20 anos de pena em regime fechado em Tremembé por participar do assassinado dos pais, em São Paulo, no final de 2002, ganhou liberdade no início de 2023 e foi para Angatiba, no interior do estado. Agora, ela abriu uma conta na rede social Instagram sobre costura.
Nomeado de ‘Su Entrelinhas’, a conta já tem mais de 3.800 seguidores e duas postagens dos trabalhos feitos por Suzano, que hoje tem 39 anos.
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Na página, há até mesmo um link de WhatsApp para fazer pedidos e encomendas dos produtos. Apesar de ter apenas duas postagem, Suzane já teve vários comentários de internautas, a maioria elogiando o trabalho.
“Que perfeição, parabéns pela dedicação, tenho certeza que fez com muito carinho. Gente meu Deus ela já cumpriu a pena, teve benefícios da execução penal, deixem ela em paz! Pra que tanto ódio? Cadê o amor pelas pessoas”, postou uma internauta.
Em outro comentário, mais um elogio: “Ela já pagou o que deve a sociedade, tem todo o direito de recomeçar. Se não concorda em ela recomeçar é só não seguir. O povo encardido, vem encher o saco e criticar, não sei se vcs sabem, mas dá para passar direto de um pist que vcs não gostam e concorda e vida que segue”, escreveu outro seguidor.
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De acordo com decisão tomada na 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, ela foi para o regime aberto por cumprir todas as regras previstas. O Ministério Público recorreu da decisão.
O CRIME.
Na época, Suzane tinha 18 anos e foi uma das mentoras do crime ao lado de Daniel Cravinhos, namorado dela na época, e Cristian Cravinhos, o irmão dele. No dia, os dois mataram Manfred Albert von Richthofen e Marísia von Richthofen com marretadas, no quarto onde dormiam em uma mansão da família no bairro do Brooklin, em São Paulo.
A ideia era simular um assalto e Suzane deixou a casa aberta para eles entrarem. Como a família não apoiava o namoro deles, Suzane tramou a morte dos pais e a história chocou o país.
Suzane e Daniel Cravinhos foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão. Enquanto isso, Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e 6 meses de reclusão.
Desde 2021, Suzane tinha autorização da Justiça para deixar o presídio e ir à faculdade, onde fazia curso de Farmácia.