VIOLÊNCIA

Ana Lívia e atiradora discutiram antes de assassinato; menina considerava vítima 'rival'

Por Thais Perez | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Arquivo Pessoal

A menina de 12 anos que confessou ter matado Ana Lívia, sua colega de 13 anos, disse à polícia que atirou na amiga depois de uma discussão. Em seu depoimento, ela contou que estava tendo conflitos com Ana Lívia há alguns meses e decidiu matá-la pela vítima ter se aproximado de uma colega que considerava sua melhor amiga.

De acordo com o inquérito policial, ao qual OVALE teve acesso, a menina afirmou que Ana Lívia já estava lhe provocando há algum tempo, referindo-se a uma briga que ambas haviam tido. Ela contou que no domingo, dois dias antes da morte de Ana Lívia, foi até a casa de seu tio e pegou uma  arma de fogo que sabia que ele possuía.

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A acusada disse que já estava brava com Ana Lívia quando pegou a arma. Lívia foi morta com um tiro na nuca, no dia 27 de setembro, na casa dela, no Jardim Paulista, em Taubaté.


Segundo a acusada, Ana Lívia estaria tentando “roubar” uma amiga em comum das duas. A atiradora se dizia melhor amiga de uma colega da escola e então, sentiu ciúmes da aproximação da Ana Lívia com a outra adolescente.

A representação do MP (Ministério Público) afirma que Ana Lívia foi morta por motivo fútil e que a acusada pegou a arma já com a intenção de matá-la.

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O CRIME.

O caso aconteceu no dia 27 de setembro, no bairro Jardim Paulista, em Taubaté, antes de Ana Lívia e a garota de 12 anos irem para a escola. Pela manhã, Lívia ligou para a mãe perguntando se a amiga podia ir até sua casa para que as duas pudessem ir para a escola juntas, de carona com a mãe de outra colega.

Horas depois, a mãe de Ana Lívia encontrou a menina já sem vida, em seu quarto. De acordo com a polícia, a menina de 12 anos confessou ter atirado contra Ana Lívia com uma arma de fogo que pertence ao seu tio, que trabalha como agente penitenciário.

Lívia foi encontrada com um tiro na nuca, com o corpo caído em cima de uma mesa de cabeceira. A menina foi encaminhada para a Fundação Casa, onde espera por julgamento para definição da medida socioeducativa que será aplicada em seu caso.

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