CASSADO

Câmara de Ribeirão Corrente cassa vereador da oposição

Por N. Fradique | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
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Sessão da Câmara de Ribeirão Corrente nesta quinta-feira, 16: cassação do mandato do vereador Carlos Miranda (PL)
Sessão da Câmara de Ribeirão Corrente nesta quinta-feira, 16: cassação do mandato do vereador Carlos Miranda (PL)

Em sessão extraordinária nesta quinta-feira, 16, a Câmara Municipal de Ribeirão Corrente, a 32 km de Franca, realizou julgamento de Carlos Miranda (PL), cassando o seu mandado do vereador com a conclusão dos trabalhos de uma Comissão Processante. Ele fazia oposição ao Poder Executivo.

Carlim, como é conhecido, enfrentou uma CP por denunciar junto ao Ministério Público possível prática de nepotismo na Prefeitura Municipal da cidade. A denúncia envolve o nome de Airton Montanher, ex-prefeito e marido da atual prefeita, Aninha Montanher (MDB), nomeado ao cargo de secretário-administrativo. Montanher alegou sofrer calúnia e fez uma representação contra o parlamentar junto à Polícia Civil e a própria Câmara, que acolheu o pedido de quebra de decoro.

Após uma sessão que durou mais de 8 horas, Carlos Miranda foi cassado por 7 votos a 2. Votaram contra a cassação Sirlene Jardim, presidente da própria CP, e Fued Salomão, suplente de Carlim.

"Recebo o resultado sem espanto. Saio de cabeça erguida como entrei. Fiz um trabalho imparcial, seguindo os princípios da administração pública, exercendo meu papel que é o de fiscalizar, mas para alguns isso não é bem-visto", disse Carlim, acrescentando que vai recorrer da decisão junto à Justiça.

Histórico
Outros dois vereadores de Ribeirão Corrente, que também eram da oposição, foram cassados ano passado: Nelson Moraes e José Mineiro.

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Vereador  Carlim Miranda (PL): cassado
Vereador Carlim Miranda (PL): cassado

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Comentários

2 Comentários

  • José Roberto Martins 16/05/2024
    Ditadura é isso... Toda oposição e eliminada... Palhaçada isso
  • Antônio Modenezze 16/05/2024
    Com esse histórico de cassação desse município aí de Ribeirão Corrente fica muito claro qual a linha de pensamento desses prefeitos e vereadores que passaram e que estão por lá. Um tipo de administração onde ou você é conivente com todas as ações por eles executadas, mesmo que essas sejam dentro da legalidade ou não, ou então você leva um pé na bunda por não concordar com a turma da Luluzinha, corrupta e muito cara de pau mesmo. Lembrando que esse vereador perdeu seu emprego por denunciar a prefeita que colocou o seu próprio marido no cargo de uma das secretarias do município, e o ministério público disse que nãaaaaaao, isso não era nepotismo, isso era completamente legal.