A Juíza Viviani Dourado Berton Chaves, da Vara de Plantão de Campinas, converteu para preventiva a prisão da mulher de 31 anos que compareceu a um hospital de Campinas com um bebê morto, na última terça-feira, 5.
A decisão da Justiça consta da tarde desta quarta-feira. A mulher, que é psicóloga e vive em Itu, está internada na UTI do Hospital São Luiz, no Botafogo.
Segundo a Defesa, representada pelo advogado Ralph Tórtima Filho, a gravidez da psicóloga foi desejada, porém, após o parto a criança faleceu “deixando a mãe extremamente abalada emocionalmente e sob cuidados médicos”.
“Qualquer atitude sua, sob provável psicose puerperal, merece compreensão e acolhimento. Trata-se de situação que causa em seus estados mais agudos inclusive a ruptura com a realidade”, declarou Tórtima.
Após a determinação da Justiça pela prisão preventiva, o advogado avaliou que “a decisão concretiza uma grande injustiça, atingindo desnecessária e duramente uma mãe que recém perdeu um filho.”
Desdobramentos
De acordo com Polícia Civil, médicos ouvidos durante a investigação preliminar relataram que a criança estava morta havia 36 horas.
As informações dão conta de que a mulher teria dado a luz e escondido o recém-nascido dentro do guarda-roupas, até que sua mãe descobriu o cadáver no interior do móvel.
Em seguida, a família veio para Campinas trazendo o bebê morto.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil da metrópole.
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