A investigação sobre o incêndio que matou três pessoas da mesma família neste domingo (21), no Edifício Vila Serena, no Água Branca em Piracicaba, avança e reforça um ponto que tem chamado a atenção das autoridades. A velocidade com que o fogo se espalhou dentro do apartamento.
O incêndio foi tão intenso que nem mesmo o gato da família conseguiu escalar ou buscar uma rota de fuga, algo considerado incomum. Pelo porte e agilidade,os felinos tendem a encontrar saídas rápidas em situações de perigo.
As chamas e a fumaça tóxica tomaram o ambiente em questão de instantes, reduzindo drasticamente qualquer chance de sobrevivência dos membros da família e dos animais.
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Após a liberação do local pelo Corpo de Bombeiros, a perícia técnica aprofundou os levantamentos. A hipótese de incêndio criminoso segue em análise e não foi descartada, principalmente com o histórico de brigas conjugais relatado por popualres. Embora a probabilidade de acidente seja grande.
Entre os pontos avaliados estão a origem exata do fogo, a presença de materiais acelerantes e a dinâmica da propagação das chamas.Os danos mais severos foram concentrados lavanderia, na sala e cozinha, enquanto os demais cômodos apresentaram sinais de intensa contaminação por fumaça. As vítimas foram encontradas em ambientes diferentes, o que reforça a suspeita de que tentaram escapar, mas foram surpreendidas pela rápida evolução do incêndio.
A Polícia Civil investiga minuciosamente.Testemunhas começaram a ser ouvidas.
A tragédia vitimou o dentista Lineu Peixoto dos Santos Junior, de 47 anos, sua esposa, Thais Fernanda de Oliveira Matias, de 41, e a filha do casal, Maria Eduarda Corder, de 18 anos. O cachorro da família e o gato também morreram no incêndio.
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