BEM-ESTAR ANIMAL

Veja dicas essenciais para cuidar bem do seu cão idoso

Por Bia Xavier - JP |
| Tempo de leitura: 2 min
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Quando os primeiros sinais da velhice começam a aparecer — caminhadas mais lentas, longos períodos de descanso ou reações inesperadas ao ambiente — muitos tutores percebem que é hora de redobrar a atenção. O envelhecimento dos cães acontece de forma gradual, mas exige adaptações importantes para preservar a saúde física e emocional do animal.

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Mudanças comportamentais que merecem atenção

A alteração no padrão de comportamento costuma ser um dos primeiros indícios de que o cão está entrando na terceira idade. Animais naturalmente ativos podem se tornar mais reservados, enquanto outros passam a demonstrar irritação em situações antes comuns. Segundo veterinários, fatores como dor, perda de audição, dificuldades de locomoção e visão comprometida estão entre as principais causas.

A sensibilidade ao estresse também aumenta: novos ruídos, alterações na rotina da casa ou a chegada de outro animal podem gerar ansiedade. Entre os sinais mais frequentes estão agitação sem motivo aparente, recusa de alimentos, mudanças de humor e evitamento de contato. A orientação profissional é sempre procurar avaliação caso essas alterações persistam, evitando que desconfortos passem despercebidos.

A importância da alimentação certa na velhice

A dieta adequada desempenha papel essencial na saúde do cão idoso. Com o metabolismo mais lento e maior propensão a doenças articulares, renais e digestivas, a escolha da ração precisa considerar digestibilidade, quantidade de calorias e nutrientes específicos. Fórmulas enriquecidas com ômega-3, por exemplo, contribuem para reduzir inflamações.

Outra recomendação comum é incluir suplementos – como glucosamina e condroitina – quando indicados por um profissional. Esses compostos auxiliam a proteger as articulações, frequentemente afetadas pelo envelhecimento. Tutores que optam por alimentação caseira devem seguir orientação veterinária para evitar deficiências nutricionais e garantir equilíbrio entre proteínas, carboidratos e vitaminas.

A hidratação, muitas vezes negligenciada, também é decisiva. Oferecer água fresca diversas vezes ao dia ajuda a prevenir problemas renais e mantém o organismo funcionando adequadamente.

Identifique sinais físicos e emocionais

Observar o cotidiano do animal é fundamental para identificar mudanças delicadas: dificuldade para subir degraus, relutância para brincar, alterações de humor, sono irregular, perda ou ganho de peso. Pequenos detalhes, como um olhar mais cansado ou movimentos limitados, podem indicar dor ou fadiga. A detecção precoce facilita o tratamento e evita agravamentos.

Convivência afetuosa e rotina adaptada

Além dos cuidados médicos e alimentares, criar um ambiente seguro é essencial. Camas mais macias, superfícies antiderrapantes, ajustes na iluminação e rotinas previsíveis ajudam o cão idoso a se sentir mais confiante. Manter atividades leves — como caminhadas curtas — estimula o corpo e a mente sem sobrecarregar o organismo.

O vínculo emocional também ganha ainda mais importância nessa fase. A interação afetuosa, o tempo de qualidade e a paciência do tutor ajudam o animal a enfrentar as mudanças naturais da idade com tranquilidade.

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