O Brasil e o mundo das lutas acordaram em choque neste domingo (9). O ex-lutador brasileiro do UFC, Godofredo “Pepey” Castro, de 38 anos, foi encontrado morto dentro de uma prisão na Flórida (EUA), onde estava preso há quatro meses.
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Pepey, que já brilhou nos octógonos e ficou famoso pela garra e pelo jeito explosivo, vivia um dos períodos mais conturbados da vida. Desde o dia 30 de junho, ele estava detido, acusado de violência doméstica contra a esposa, Samara Mello. As autoridades americanas ainda não revelaram como ele morreu, e o caso agora é cercado de mistério, dor e silêncio.
A informação da morte foi confirmada pelo advogado da esposa do lutador, Gaudênio Santiago, que disse que a família foi avisada pelas autoridades norte-americanas.
Samara Mello, a mulher que denunciou o lutador por agressões, agora enfrenta a difícil missão de resolver a burocracia para liberar o corpo e trazer o brasileiro de volta ao país. Conhecido por seu estilo ousado e carismático, Pepey ganhou destaque ao participar da primeira edição do TUF Brasil, em 2012, e logo assinou com o UFC, onde lutou até 2018. Mas a vida fora do cage foi se tornando uma batalha perdida.
Nos últimos anos, Pepey se afastou das competições, enfrentou problemas pessoais, emocionais e financeiros, e acabou preso após uma denúncia pesada de agressão e sequestro feita pela esposa. Samara chegou a publicar fotos com hematomas no rosto, dizendo que sofria calada há meses.
Pepey respondia a várias acusações na Justiça da Flórida, incluindo sequestro com ferimentos, estrangulamento e intimidação da vítima. A fiança foi fixada em US$ 120 mil (cerca de R$ 650 mil), valor que ele não conseguiu pagar.