Nas últimas semanas, circulou em redes sociais o questionamento “Banco do Brasil vai falir?”, acompanhado de rumores sobre saques em massa. As informações não foram confirmadas por dados oficiais e foram classificadas como falsas pela instituição e por autoridades brasileiras.
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A especulação começou após a divulgação do balanço trimestral do Banco do Brasil, que apontou queda de 60% no lucro líquido e redução no pagamento de dividendos. O resultado foi interpretado de forma equivocada por criadores de conteúdo, que associaram os números a risco de falência. Segundo o analista financeiro Raul Sena, conhecido como “Investidor Sardinha”, trata-se de um exemplo de desinformação que pode estimular uma corrida bancária sem fundamento.
De acordo com especialistas, não há risco de insolvência. O Banco do Brasil tem 51% de seu capital controlado pela União, o que garante suporte em caso de necessidade. Além disso, a instituição exerce funções estratégicas, como o financiamento do agronegócio e o pagamento de servidores públicos. Em eventual cenário de dificuldade, o governo poderia intervir por meio de aportes diretos ou linhas especiais de crédito do Banco Central e do BNDES.
Apesar da circulação de relatos sobre retiradas em massa, não houve registro oficial de saques em grandes proporções. O braço internacional do banco, o BB Americas, emitiu nota negando problemas de liquidez e anunciou medidas jurídicas contra a divulgação de informações falsas. No Brasil, a Advocacia-Geral da União também foi acionada para apurar a responsabilidade de perfis que propagaram os boatos.