'DITADOR DE TOGA'

Malafaia ataca Moraes e o acusa de perseguição religiosa; veja

Por Will Baldine | Jornal de Piracicaba |
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução
A manifestação ocorreu após Malafaia ser abordado pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro
A manifestação ocorreu após Malafaia ser abordado pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro

Na madrugada desta quinta-feira (21), o pastor Silas Malafaia publicou um vídeo em suas redes sociais no qual critica o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o acusa de perseguição com motivação religiosa. A manifestação ocorreu após Malafaia ser abordado pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, ao desembarcar de um voo vindo de Portugal.

Saiba Mais:

Durante a abordagem, foram apreendidos o celular do pastor, três cadernos com anotações pessoais e o passaporte. A ação faz parte de uma investigação que apura possíveis tentativas de obstrução de Justiça e coação em processo relacionado a articulações antidemocráticas que envolvem aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

No vídeo, com pouco mais de quatro minutos, Malafaia afirma que vem sendo alvo de perseguição e direciona críticas ao ministro do STF. Segundo o pastor, os cadernos levados continham conteúdos de pregações, roteiros de vídeos e registros de manifestações religiosas. Ele também reclamou do vazamento de informações do inquérito à imprensa antes que sua defesa fosse formalmente comunicada.

Malafaia ainda relatou que enviou vídeos e cartas a líderes religiosos nos Estados Unidos, entre eles o ex-presidente Donald Trump, em que denuncia o que considera ações contrárias à liberdade religiosa no Brasil.

O nome de Malafaia também aparece em mensagens encontradas pela Polícia Federal no celular de Jair Bolsonaro. Em um dos diálogos, ele se refere ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, com termos ofensivos, incluindo críticas à sua conduta política.

A investigação segue em andamento sob sigilo judicial.

Comentários

Comentários