MUITO AMOR

Animal ajuda no tratamento de criança com TEA

Por Erivan Monteiro | erivan.monteiro@jpjornal.com.br
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Divulgação
Lívia fica mais tranquila com companhia da gata Rebeca
Lívia fica mais tranquila com companhia da gata Rebeca

A pequena Lívia Fernandes, de 7 anos, está radiante com sua nova companhia. Diagnosticada com TEA (Transtorno do Espectro Autista), Lívia ganhou recentemente a companha da gata Rebeca. Foi um amor mútuo, segundo diz a mãe, Ivone Mariana Torrezan, que mora no bairro do Morumbi.

“O médico indicou um gato, pois o gato tem o poder de deixar a autista mais tranquilo”, disse a mãe. “Já e a segunda gata que adotamos. Elas se adaptam muito rápido com minha filha. A Rebeca que veio recentemente há 15 dias e, em dois dias, já estava andando atrás da Livia, dormindo com ela”, lembra.

Mariana conta que ter animais em casa traz mais alegria à Livia, que sente mais segura e tranquila com os animais. “É muito satisfatório ver o efeito que o gato causa na criança com TEA, pois num momento de crise ele consegue acalmar a criança”, testemunha.

A profissional de Tecnologia Giovana Delagracia tem um cachorro e uma gata, que vivem em harmonia em sua residência no Nova Piracicaba. “Quando conheci o Benedito (cachorro) e a Pandora (gata, apelido Pam-Pam), foi como se eles tivessem escolhido a gente”, conta.

“O olhar deles carregava ao mesmo tempo fragilidade e esperança. Eu sabia que poderiam encontrar um lar em qualquer lugar, mas aqui eles seriam parte da família, porém, sempre respeitando sua natureza e necessidades animais”, complementa.

Para ela, “adotar exige muita responsabilidade, pois não se trata somente de dar comida e colo, é preciso estudo, disciplina e disponibilidade para integrar os animais com segurança na sociedade e de fato se divertir com eles”.  “Adotar, para mim, é abrir espaço no coração e na rotina para receber amor de volta em formas que a gente nem imagina.”

DEDICAÇÃO
Giovana explica a grande responsabilidade que é adotar um bichinho. “É dedicar tempo, paciência e cuidado todos os dias, mesmo nos momentos mais desafiadores. É entender que amor não é só sentir, é agir — cuidar, proteger e respeitar. É fazer o possível para que aquele ser viva com dignidade, alegria e segurança. No fundo, a gente acha que está salvando eles, mas, no dia a dia, descobre que são eles que salvam a gente.”

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