FEMINICÍDIO

Médico e mãe se tornam réus por morte de professora envenenada

Por Laís Bachur | da Redação
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O médico Luiz Antonio Garnica e sua mãe, Elizabete Arrabaça
O médico Luiz Antonio Garnica e sua mãe, Elizabete Arrabaça

O médico Luiz Antonio Garnica e sua mãe, Elizabete Arrabaça, passaram a responder oficialmente na Justiça pela morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, de 40 anos, encontrada morta em 22 de março deste ano, em Ribeirão Preto. A decisão foi proferida nessa quinta-feira, 3, pelo juiz Sylvio Ribeiro de Souza Neto, da 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais da cidade.

Ambos foram denunciados pelo Ministério Público por feminicídio qualificado, com agravantes como motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O marido da vítima ainda responderá também por fraude processual, já que é acusado de ter modificado a cena do crime no apartamento em que vivia com Larissa, com o objetivo de confundir as investigações.

A Justiça determinou a conversão da prisão temporária para preventiva, ou seja, os dois permanecerão presos por tempo indeterminado. Além disso, foi autorizada a quebra do sigilo bancário de Larissa, de Garnica e de Elizabete, para aprofundar a apuração sobre o possível envolvimento financeiro no crime.

De acordo com o Ministério Público, quatro dias após a morte da mulher, Garnica acessou as contas bancárias da vítima e tentou quitar parte do valor do imóvel onde moravam, financiado em nome dela - o que reforça a suspeita de motivação econômica no assassinato.

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