Como deputado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, apresentei uma proposta que considero essencial para o futuro do nosso estado: o Projeto de Lei nº 565/2025. Este PL não será  apenas mais uma lei; é um passo decisivo na construção de um São Paulo mais próspero e, fundamentalmente, mais responsável com o ambiente que nos cerca.

Como deputado, sempre pautei minha atuação pela defesa da liberdade econômica, da propriedade e da responsabilidade fiscal. É com essa mesma ótica que encaro a questão ambiental: não como um entrave ao desenvolvimento, mas como um pilar essencial para a sustentabilidade de longo prazo de nossa economia e sociedade. Acredito firmemente que a conservação ambiental é, antes de tudo, um ato de zeladoria. Cuidar da nossa casa, do nosso solo, da nossa água e do nosso ar é um dever moral e uma premissa para a prosperidade das futuras gerações. Não se trata de modismo ou ideologia, mas de uma compreensão prática de que a saúde do nosso planeta é intrínseca à saúde da nossa economia.

O PL 565/2025 reflete essa visão pragmática. Ao invés de impor burocracia excessiva ou restrições que asfixiam a iniciativa privada, nossa proposta busca empoderar o cidadão e incentivar a inovação. Um dos pilares é a introdução de selos ambientais digitais. Pensem comigo: há método mais eficaz para promover a sustentabilidade do que munir o consumidor com informação clara e acessível no ponto de venda? Essa transparência permite que cada um de nós faça escolhas conscientes, valorizando produtos e serviços que demonstrem menor impacto ambiental. É o mercado, livre e guiado pela demanda informada, que impulsionará as empresas a adotarem práticas mais verdes, mitigando a necessidade de um Estado excessivamente intervencionista.

Além da informação, o projeto prevê incentivos fiscais estratégicos para as empresas paulistas que investirem em processos produtivos mais sustentáveis, na economia circular e no uso de tecnologias limpas. Entendo que o progresso econômico e a preservação ambiental não são adversários, mas aliados. Ao recompensar a inovação e a eficiência, estamos fortalecendo nossa competitividade e criando empregos verdes. Não se trata de onerar o setor produtivo ou subsidiar o ineficiente, mas de reconhecer e apoiar quem inova, construindo o futuro.

A educação também desempenha um papel crucial. Campanhas educativas abrangentes, pensadas para o cidadão comum, complementarão a nova legislação. Queremos que o paulista compreenda o impacto de suas escolhas e se sinta parte ativa dessa transformação. É um investimento na conscientização que gera um retorno imensurável em hábitos mais responsáveis.

Sei que o debate ambiental, por vezes, é erroneamente associado a um espectro político específico. No entanto, a responsabilidade ambiental transcende essas divisões. É um imperativo para qualquer um que se preocupe com a estabilidade e o futuro de sua nação. Meu compromisso como deputado é buscar soluções que sejam eficazes, fiscalmente responsáveis e que respeitem a liberdade individual, sem deixar de lado a urgência de proteger nossos recursos naturais.