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Lei obriga professores a usarem câmeras corporais em sala de aula

Por Da Redação | Jornal de Piracicaba
| Tempo de leitura: 1 min
Divulgação
Além das câmeras, lei quer obrigar professores a fazerem exames toxicológicos; você concorda?
Além das câmeras, lei quer obrigar professores a fazerem exames toxicológicos; você concorda?

O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) protocolou dois projetos de lei polêmicos na Câmara Municipal de São Paulo que miram diretamente os professores da rede pública municipal. As propostas determinam o uso obrigatório de câmeras corporais durante as aulas e a realização periódica de exames toxicológicos pelos educadores.

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O primeiro projeto obriga professores a utilizarem câmeras durante toda a atividade profissional, inclusive fora da sala de aula, em qualquer interação com alunos. Os equipamentos devem ter registro audiovisual numerado, possibilitando a identificação do professor, além de permitir localização em tempo real quando viável.

Segundo Rubinho, o objetivo é garantir segurança aos docentes e registrar eventuais conflitos com alunos. O vereador argumenta que as imagens poderão ajudar a esclarecer situações de indisciplina e melhorar a transparência da atuação pedagógica. Ele compara a proposta ao uso de câmeras por policiais militares, defendendo que a medida protege e fortalece o ambiente escolar.

Paralelamente, o parlamentar propôs que professores passem por exames toxicológicos de larga janela, com coleta de amostras de cabelo, pelos ou unhas. O teste seria exigido na admissão, desligamento e anualmente, por sorteio. Rubinho sustenta que a medida visa preservar a integridade dos alunos e evitar que docentes atuem sob efeito de substâncias entorpecentes.

As propostas surgem após embates com sindicalistas durante sessão na Câmara, quando Rubinho levantou cartazes com frases como “greve é vagabundagem” e acusou educadores de uso de drogas.

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