ECONOMIA REGIONAL

Exportações em queda: veja os dados da região de Piracicaba

Por Da redação |
| Tempo de leitura: 2 min
Freepick
CIESP Piracicaba analisa desempenho do comércio exterior no primeiro trimestre de 2025
CIESP Piracicaba analisa desempenho do comércio exterior no primeiro trimestre de 2025

 
A regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) em Piracicaba, que abrange oito municípios. Piracicaba, Águas de São Pedro, São Pedro, Santa Maria da Serra, Charqueada, Laranjal Paulista, Rio das Pedras e Saltinho, registrou queda de 32,8% nas exportações no primeiro trimestre de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

VEJA TAMBÉM:

O volume exportado passou de US$ 842,9 milhões em 2024 para US$ 566,8 milhões neste ano. Os principais produtos enviados ao exterior foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (55,1%), produtos químicos orgânicos (9,3%) e ferro fundido, ferro e aço (7,7%). Entre os destinos de destaque estão Estados Unidos (37%), Canadá (6,6%) e Argentina (5,9%).

No sentido oposto, as importações apresentaram alta de 8,8%, subindo de US$ 737,9 milhões para US$ 802,7 milhões no comparativo trimestral. Os produtos mais importados foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (48,5%), equipamentos elétricos (15,3%) e veículos automotores e tratores (13,6%).

A Coreia do Sul manteve a liderança entre os países de origem das importações, representando 25,2% do total — superando os Estados Unidos (20,7%) pelo terceiro mês consecutivo. A China aparece na sequência, com 17,5%.

Com a combinação de exportações menores e importações em alta, o saldo da balança comercial da regional no período ficou negativo em US$ 235,9 milhões.

O desempenho da unidade de Piracicaba segue a tendência de outras diretorias do CIESP no estado. Das 39 regionais avaliadas, 19 também registraram queda nas exportações, enquanto 30 apresentaram aumento nas importações. Com os números apurados, Piracicaba ocupa a 11ª posição em volume de exportações no primeiro trimestre de 2025.

A análise da entidade destaca que, caso o ritmo atual se mantenha, a região pode enfrentar dificuldades para alcançar os mesmos níveis de exportação registrados em 2024.

Comentários

Comentários