
Um dos maiores atletas da história do tênis de mesa do Brasil, Alberto Kurdoglian, Betinho, morreu em Franca nessa terça-feira, 15, aos 89 anos.
Betinho era viúvo, deixa três filhos. Um deles, Ricardo, seguiu os mesmo passos do pai, sendo mesatenista e árbitro da modalidade.
O mesatenista foi um dos principais nomes da Seleção Brasileira nas décadas de 1960 e 1970. Três vezes medalha de ouro no sul-americano de duplas masculinas e tetracampeão brasileiro absoluto, está entre os grandes campeões nacionais até os dias de hoje.
Ele começou na modalidade aos 12 anos, em 1947, em São José do Rio Preto, depois foi para São Paulo. Posteriormente veio morar em Franca, e defendeu a cidade nas principais competições, como Jogos Abertos, e também foi técnico. Até antes da pandemia, Betinho jogava por Franca nos Jogos da Terceira Idade. Ao todo, foram mais de 70 anos dedicados ao tênis de mesa.
Ele também foi empresário em Franca, com a empresa Malásia, do ramo de produtos para borracha.
Homenagens
Esportistas, técnicos e ex-alunos foram às redes sociais com mensagens de pesar. A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) também postou nota em homenagem a Betinho. “Neste momento de profunda tristeza, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa expressa suas sinceras condolências aos amigos e familiares de Betinho. Seus feitos jamais serão esquecidos e sua memória permanecerá viva na história da modalidade e do esporte brasileiro”.
O velório de Betinho está sendo realizado nesta quarta-feira, 16, desde as 7h, no velório Nova Franca. O sepultamento será às 13h, no Cemitério Jardim das Oliveiras, em Franca.