REDE ESTADUAL

Professores decidem manter greve por tempo indeterminado

Por Da Redação | Jornal de Piracicaba
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Sindicato afirma que governo estadual não atendeu às reivindicações da categoria; governo publicou decreto em que autoriza cumprimento do piso
Sindicato afirma que governo estadual não atendeu às reivindicações da categoria; governo publicou decreto em que autoriza cumprimento do piso

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) decidiu manter o indicativo de greve dos professores da rede estadual de ensino a partir do dia 25 de abril. A decisão foi tomada mesmo após o governo estadual conceder o abono complementar para garantia do cumprimento do piso salarial do magistério. Acontece que a Apeoesp tem cobrado a aplicação imediata de reajuste de 6,27% para a categoria.

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O reajuste, segundo reivindicação da Apeoesp, deve ser aplicado para todos os professores, da ativa e aposentados, com repercussão em toda a carreira, assim como a negociação de um plano de reposição do poder de compra dos salários. O sindicato também reivindica melhores condições de trabalho e de aprendizagem nas escolas e reabertura das classes fechadas, com garantia de vagas aos estudantes e aulas atribuídas, com transparência, aos professores.

Para manter o estado de greve, a Apeoesp enviou um comunicado aos professores da rede estadual, informando que o  Governo Estadual publicou no Diário Oficial do Estado do último dia 11 de abril, o que “dispõe sobre a concessão de abono complementar aos servidores, na forma que especifica, em cumprimento ao estabelecido na Lei Federal n° 11.738, de 16 de julho de 2008”.

Para a segunda presidente da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT), o cumprimento da lei do piso salarial nacional do magistério significa beneficiar todos os integrantes da carreira do Magistério. Além disso, segundo a deputada, o governo estadual não definiu a data de pagamento do abono, que será retroativo a janeiro de 2025 e é extensivo aos aposentados,  com reajustes fixados pela paridade de remuneração, inclusive aos integrantes das classes de suporte pedagógico, em extinção. “Como o próprio nome diz, trata-se de piso salarial e não um teto a ser alcançado com abono complementar. A partir da aplicação do reajuste no salário-base, os demais valores crescem na mesma proporção, pois, obviamente, o piso ficou mais elevado. Do contrário, o que acontece é a estagnação ou achatamento da carreira”, diz.

Por conta disso, a Apeoesp marcou uma assembleia para o dia 25 de abril, às 16h, na Avenida Paulista, em frente ao Masp.“É fundamental a presença de todas e todos, em greve, na Assembleia Estadual dos professores”, diz comunicado da Apeoesp.

Comentários

2 Comentários

  • Antonio Oliveira de Abreu 16/04/2025
    Isso é um absurdo! Já imaginou um cara desse vira presidente do Brasil? Essa é mais um alerta para o povo brasileiro, de que esse cara é um p1careta!
  • Oscar Luciano Da Silva 16/04/2025
    Governador sem coração,se DEUS tem poder não se reelegera