
Um evento peculiar chamou a atenção na Holanda, viralizando nas redes sociais: um concurso de "adestramento" para pessoas que se identificam como cães. Os participantes, vestindo fantasias caninas, demonstraram comportamentos típicos de animais de estimação, como uivos, locomoção de quatro e obediência a comandos.
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Essa competição singular ilustra um fenômeno crescente em diversos países, conhecido como "identidade canina". Indivíduos que se sentem conectados comportamentalmente aos cães buscam comunidades, tanto online quanto offline, para compartilhar essa forma de expressão.
O caso holandês não é um evento isolado. Em Berlim, no ano anterior, uma manifestação reuniu cerca de mil pessoas em defesa dos direitos dos autodenominados "humanos caninos". A influenciadora americana Meow Dalyn é uma das figuras notórias desse movimento, compartilhando vídeos de suas atividades caninas, como buscar objetos, roer brinquedos em formato de osso e simular refeições com ração.
A manifestação dessa identidade, contudo, gerou opiniões divergentes na internet. Enquanto alguns defendem o direito à livre expressão, outros manifestam ceticismo. Um usuário comentou nas redes que tais "desvios de personalidade" ridicularizam outras causas, enquanto outro questionou o uso do tempo por essas pessoas.