
O crescimento de 14% da ocupação entre as mulheres em oito anos demonstra que elas estão cada vez mais presentes e atuantes em todos os setores de atividade econômica do Estado de São Paulo. Foram 1,4 milhão de trabalhadoras a mais nesse período. Sabemos que ainda há um longo caminho a ser percorrido em termos de equidade salarial e de maior representatividade feminina em cargos de liderança, mas é inegável que a presença feminina seja um sinal importante de mudanças sociais.
No mês em que se comemora o Dia da Mulher, a Fundação Seade divulgou estes e outros dados sobre as mulheres no mercado de trabalho do Estado de São Paulo. E o que estaria impulsionando essa mudança? Pode-se afirmar que a elevação do nível de escolaridade, o desejo de prosseguir em uma carreira profissional, a independência financeira ou a necessidade de complementar a renda em casa, estejam entre as respostas.
Os dados da Fundação Seade mostram que no 4º trimestre do ano passado, 11,2 milhões de mulheres estavam ocupadas, registrando assim o melhor trimestre para as trabalhadoras desde 2017 no estado de São Paulo. Em relação ao mesmo período de 2023, o aumento foi de 2,1%, com 200 mil mulheres a mais.
O aumento da ocupação feminina não só impulsiona a economia (e é reflexo desse crescimento), como também reforça a necessidade de políticas públicas e iniciativas privadas que garantam condições justas para as trabalhadoras. O desafio agora é consolidar esse crescimento e garantir que ele se traduza em melhores oportunidades e maior igualdade de condições.