VIOLÊNCIA

Márcia foi amarrada e morta com perfurações no pescoço

Por Da redação | Guaratinguetá
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Márcia foi encontrada morta
Márcia foi encontrada morta

A recepcionista Márcia Regina da Conceição, de 44 anos, foi encontrada morta cerca de 20 horas após desaparecer no Vale do Paraíba. Ela havia saído do trabalho em uma faculdade de Pindamonhangaba na noite de segunda-feira (17) e, desde então, não havia sido mais vista. O corpo foi localizado na tarde desta terça-feira (18) em um ribeirão na zona rural de Guaratinguetá, com sinais de violência.

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De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima apresentava perfurações no pescoço, causadas por arma branca, e estava com o corpo amarrado. A cena do crime foi analisada pela perícia da Polícia Técnico-Científica, que constatou marcas de sangue sobre uma ponte próxima, levantando a hipótese de que o corpo tenha sido arremessado no ribeirão após a agressão.

Últimos contatos

Márcia foi vista pela última vez às 22h24 de segunda-feira, ao sair do trabalho em direção ao ponto de ônibus. Por volta de 0h28 de terça-feira (18), seu filho recebeu uma mensagem do celular da mãe informando que ela chegaria tarde. No entanto, ele estranhou a escrita do texto, que não condizia com o padrão usual da mãe.

A família iniciou as buscas e registrou um boletim de ocorrência. O corpo foi encontrado por volta das 18h30 de terça-feira sob uma ponte na Estrada da Água Branca, no bairro Pedrinha, em Guaratinguetá. Márcia vestia calça jeans e blusa azul.

O reconhecimento do corpo foi feito pelo irmão da vítima na manhã desta quarta-feira (19), no Instituto Médico Legal. Ela morava no bairro Vale das Acácias, no distrito de Moreira César, em Pindamonhangaba.

A Polícia Civil investiga o caso e analisa diferentes linhas de apuração. Sabe-se que Márcia mantinha um relacionamento com um homem, que afirmou não ter tido contato com ela no dia do desaparecimento. A mensagem enviada ao filho também levanta suspeitas de que pode ter sido escrita por outra pessoa.

Os investigadores solicitaram a quebra do sigilo telefônico da vítima para rastrear seus últimos contatos e mensagens. A perícia deve determinar a hora exata da morte, se houve luta corporal e se Márcia sofreu outros tipos de agressão antes de ser jogada no ribeirão.

A Polícia Civil pede que qualquer informação sobre o caso seja comunicada pelo Disque-Denúncia (181), reforçando que denúncias anônimas podem ser fundamentais para o avanço das investigações.

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