ESPECTRO AUTISTA

Mais de 1.080 alunos da rede municipal de Piracicaba têm TEA

Por Da Redação | Jornal de Piracicaba
| Tempo de leitura: 2 min
Rubens Cardia/Câmara de Piracicaba
Números foram passados em audiência pública na Câmara; outros 65 alunos estão em fase de diagnóstico
Números foram passados em audiência pública na Câmara; outros 65 alunos estão em fase de diagnóstico

Um total de 1085 alunos da rede municipal de educação de Piracicaba possuem diagnóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autista), de acordo com balanço divulgado pela secretária de Educação da cidade, Juliana Vicentin, durante audiência pública realizada na Câmara Municipal para tratar do tema na última terça-feira (11). De acordo com o balanço divulgado, a rede municipal de educação tem 1582 alunos na educação especial. Ou seja, o número de estudantes diagnosticados com TEA representa 68,5% dos estudantes da educação especial.

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A secretária informou, ainda, que 65 jovens estão em processo de diagnóstico. A audiência pública foi realizada na Câmara Municipal para discutir as dificuldades da rede em atender alunos com TEA, como a falta de profissionais e adaptação de ambientes e atividades. Foi proposta a criação de um grupo voltado a melhor compreender a dinâmica de ensino, atendimento e acolhimento dos alunos matriculados. Além da secretária de Educação, participaram da audiência vereadores e membros da sociedade civil que atuam na causa.

Além da criação de um grupo para ampliar o debate e pensar em ações e estratégias, os presentes também propuseram a criação de uma ouvidoria específica com o intuito de colher sugestões e reclamações das equipes escolares, de forma anônima, a fim de viabilizar uma comunicação mais efetiva com o alto escalão da pasta; analisar a possibilidade de novos concursos públicos para a Educação, além de se estudar a viabilidade de um possível aumento na remuneração dos auxiliares de educação educativa.

Durante o encontro, foram apresentadas dificuldades relacionadas à eventual falta de profissionais auxiliares em salas de aula, à necessidade de maior capacitação por parte das equipes para melhor lidar com as demandas específicas das crianças com TEA, à quantidade de alunos por sala de aula, sobre as chamadas “dobras” de professores para atenderem mais de uma sala de aula e sobre a obtenção de laudos e diagnósticos específicos e outros.

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