BORA DE GLITTER?

Brilho, história e controvérsias: Conheça o mundo dos Glitters

Por Will Baldine | Jornal de Piracicaba |
| Tempo de leitura: 2 min
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O glitter pode parecer um produto inofensivo, mas a sua história esconde mistérios que alimentam uma das 'controvérsias' mais populares da internet
O glitter pode parecer um produto inofensivo, mas a sua história esconde mistérios que alimentam uma das 'controvérsias' mais populares da internet

O Carnaval de 2025 já começou em Piracicaba e promete ser uma explosão de cores, criatividade e brilho, com os foliões cada vez mais ousados em suas escolhas de fantasia e maquiagem. Entre os detalhes que não podem faltar, o brilho se destaca como o grande protagonista dessa festa vibrante. Sejam nos rostos, corpos ou adereços, ele adiciona um toque mágico e cintilante, transformando o visual e a energia das ruas. Mas, você conhece a história do glitter?

Saiba Mais:

O glitter é um material amplamente utilizado em festividades, como o carnaval, e possui uma longa história que remonta a civilizações antigas. Registros indicam que os egípcios utilizavam substâncias brilhantes, como mica triturada e pedras preciosas moídas, para adornar o corpo e pinturas. Na Roma Antiga, pó de metais também era aplicado para fins decorativos.

Onde surgiu?

A versão moderna do glitter surgiu em 1934, nos Estados Unidos, quando o inventor Henry Ruschmann desenvolveu um processo para triturar plástico e criar pequenas partículas brilhantes. O material passou a ser comercializado e utilizado em diversos setores, incluindo cosméticos, artesanato e moda.

No Brasil, o glitter ganhou popularidade principalmente no carnaval, sendo aplicado na pele, fantasias e maquiagens. Seu uso está associado à cultura festiva e ao desejo de realçar efeitos visuais em desfiles e blocos de rua.

Curiosidades sobre o Glitter

Uma curiosidade sobre o glitter é que ele pode ser produzido a partir de diferentes materiais, como plástico, vidro e minerais. Com o avanço de preocupações ambientais, alternativas biodegradáveis foram desenvolvidas para reduzir impactos ao meio ambiente. O glitter convencional, feito de microplásticos, pode permanecer no ecossistema por longos períodos, enquanto as versões sustentáveis são compostas por celulose e se degradam com mais facilidade.

Controvérisas

Nem tudo é só brilho, o glitter também enfrenta controvérsias devido ao seu impacto ambiental. A maioria das versões disponíveis no mercado é feita de microplásticos, que não se degradam facilmente e podem contaminar oceanos e a vida marinha. Especialistas alertam que essas partículas microscópicas entram na cadeia alimentar, afetando ecossistemas e possivelmente a saúde humana. Como alternativa, surgiram opções biodegradáveis feitas de celulose, mas seu custo ainda é mais alto. O debate sobre o uso do glitter segue entre a tradição cultural e a necessidade de soluções mais sustentáveis.

Ele serve apenas para o carnaval?

Além do carnaval, o glitter é utilizado em outras celebrações e na indústria do entretenimento. Em shows, eventos e produtos de beleza, ele é empregado para criar efeitos visuais e destacar produções artísticas. Seu uso também se estende a setores como decoração, papelaria e produtos infantis.

O material continua evoluindo, com novas tecnologias sendo aplicadas para aprimorar sua composição e reduzir impactos ambientais. Com isso, seu uso permanece presente em diversas manifestações culturais e artísticas.

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