
As chances do asteroide 2024 YR4 colidir com a Terra em 2032 aumentaram para 3,1%, conforme comunicado da NASA nesta terça-feira (18/2). O objeto foi classificado no nível 3 da escala de Torino, que avalia o risco de impacto levando em conta a energia liberada pelo asteroide em caso de colisão, considerando um período de até 100 anos no futuro. Apesar de o risco ser ainda baixo, com 96,9% de chances de o asteroide não atingir a Terra, o aumento na probabilidade, que era de 2,3% na semana passada, chamou a atenção.
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Descoberto no ano passado, o 2024 YR4 é classificado como um objeto próximo da Terra (NEO). Cientistas estimam que a probabilidade de uma colisão com a Terra em 2032 seja de 1 em 32.
Caso ocorra um impacto, o asteroide, composto por rocha, atingiria o planeta nas vésperas do Natal, no dia 22 de dezembro de 2032. Além da NASA, a Agência Espacial Europeia (ESA) também tem fornecido atualizações sobre o objeto.
Características do Asteroide
Estima-se que o 2024 YR4 tenha entre 40 e 100 metros de comprimento, o que equivale ao tamanho de um prédio de 18 andares. O Sistema de Último Alerta para Impacto de Asteroides com a Terra (ATLAS) detectou o asteroide em 27 de dezembro de 2024.
Desde sua descoberta, as probabilidades de um impacto aumentaram de 1,2% para 1,6%, depois para 1,9%, 2,3% e, mais recentemente, para 3,1%. Um meteoro de tamanho semelhante ao YR4 poderia causar danos significativos na área de impacto e nos arredores. Ele teria o potencial de destruir cidades como Bogotá, Lagos ou Mumbai, mas não seria capaz de devastar um país inteiro.
Em média, um asteroide do tamanho do YR4 atinge a Terra apenas a cada vários milhares de anos. Desde janeiro, pesquisadores têm monitorado o objeto de forma prioritária para obter dados mais precisos sobre seu tamanho e trajetória.
Onde o Asteroide Pode Cair?
Se o asteroide 2024 YR4 estiver de fato em trajetória de colisão, os cientistas precisarão identificar o local exato do impacto, uma informação crucial para avaliar os danos possíveis. Até o momento, os estudos sugerem que a área de risco abrange países como Índia, Paquistão, Bangladesh, Etiópia, Sudão, Nigéria, Venezuela, Colômbia e Equador. Com as análises em andamento, há uma possibilidade de que medidas possam ser adotadas para evitar um possível desastre.