A deputada estadual Professora Bebel (PT) defendeu a inclusão qualificada de pessoas com deficiência na rede estadual de ensino durante uma audiência pública realizada na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) na última terça-feira (18). Segundo a deputada, “as escolas carecem de recursos e instrumentos suficientes para esta inclusão”.
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Participaram da assembleia o diretor da Diretoria de Políticas Públicas de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva do Ministério da Educação, Francisco Alexandre Dourado Mapurunga, a consultora de projetos em educação especial da Secretaria Estadual de Educação, Ana Paula Oliveira, além de Gustavo Samuel, coordenador do Núcleo Especializado de Infância e Juventude da Defensoria Pública do Estado de São Paulo; Guilherme de Almeida, presidente da Associação Nacional de Inclusão do Autista e Luciana Alves, mãe atípica da cidade de Franca. Professores e pais de alunos também participaram. Durante a participação na audiência, Bebel citou que a Secretaria Estadual de Educação deve assegurar as condições para professores especialistas para trabalharem com os estudantes com deficiência, assim com profissionais de apoio com formação adequada, contratados pelo próprio Estado e não terceirizados por meio de editais.
“É importante que haja integração desses estudantes com seus colegas e também a integração que o professor regente promova juntamente com o professor especialista. Além disso, sabemos que o grande número de estudantes por classe dificulta o trabalho e a atenção dos professores para com esses estudantes”, diz a deputada.
“Tivemos exposições que trouxeram dados e informações importantes para a compreensão de todos os problemas e desafios para a inclusão desses estudantes nas classes do ensino regular. Foi bom ouvir do representante do MEC que haverá uma linha de PDDE (dinheiro direto na escola) para que as escolas possam ter mais recursos e, também, programa para formação de professores, gestores e outros profissionais e outras medidas no sentido da educação inclusiva”, disse. “As escolas carecem de recursos e instrumentos suficientes para esta inclusão”, finalizou.
