Duas vezes por ano, nos meses de janeiro e julho, estudantes do curso de Engenharia Florestal da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), campus piracicabano da USP, participam do Programa de Estágio de Férias de Itatinga (PREFERI). A atividade é realizada na Estação Experimental de Ciências Florestais da Esalq naquele município, quando os calouros do curso permanecem ali por três semanas, realizando atividades práticas dentro dos temas Inventário Florestal, Silvicultura e Apoio à Pesquisa.
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A Estação de Itatinga foi incorporada ao patrimônio da Universidade de São Paulo em 1988, está atrelada administrativamente ao departamento de Ciências Florestais da Esalq, abrange uma área de mais de dois mil hectares e se apresenta como um importante centro de pesquisa e ensino na área de manejo florestal, silvicultura e ecologia. As atividades práticas realizadas na Estação vão além do Programa PREFERI e contribuem com a formação de profissionais e para o avanço do conhecimento científico no setor florestal.
No último dia 24 de janeiro, professores, funcionários e estudantes do curso de Engenharia Florestal receberam em Itatinga uma comitiva chefiada pelo reitor da USP, professor Carlos Gilberto Carlotti Junior e pelo Pró-reitor de Graduação, professor Aluisio Segurado. Foi realizado um tour pelas instalações da Estação, Trilha de Educação Ambiental e visita às áreas de manejo florestal, microbacia e experimentos de restauração.
Durante a visita, os gestores da universidade anunciaram repasse de R$ 1,25 milhão, verba do Programa de Apoio ao Aperfeiçoamento do Ensino de Graduação, a ser alocado nas instalações que recebem estudantes da Esalq e de outras universidades e instituições de ensino parceiras. Basicamente, o recurso será empregado em melhorias das salas de aula e do alojamento. “A Esalq nos apresentou uma proposta muito consistente de reforçar a infraestrutura da estação experimental, no sentido de dar maior conforto ao acolhimento de estudantes e ao desenvolvimento de espaços de ensino”, explicou o pró-reitor de Graduação.
O reitor da USP, que esteve pela primeira vez no local, afirmou que o engenheiro florestal formado na Esalq realiza sua jornada acadêmica muito além das salas de aula e seminários. “Nossos estudantes de Engenharia Florestal têm a possibilidade de conhecer o campo, entender o crescimento das plantas, a variedade e o manejo dessas plantas. E isso causa um impacto positivo na sua vida profissional. E além de servir para atividades de Ensino, essa Estação abriga muitos experimentos de pesquisa, o que reflete muito do que temos feito sobre o tema florestas no Brasil, tanto nativas quanto as florestas plantadas”, salientou Carlotti Junior
A diretora da Esalq, Thais Vieira, reforçou a importância da visita dos gestores da USP à Estação Experimental. “A principal importância de um dia como hoje, organizado pelo Departamento de Ciências Florestais, é oferecer uma oportunidade para mostrar o que fazemos aqui em pesquisa, extensão e, principalmente, ensino. Hoje contamos com a presença do reitor e do pró-reitor de graduação, reforçando o apoio institucional aos projetos desenvolvidos na estação, que contribuem diretamente para a formação de engenheiros florestais na Esalq”, disse.
