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Falta de amizades na adolescência pode afetar a saúde mental

Por Da Redação | Jornal de Piracicaba |
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Pixabay
Estudo sugere que pais e responsáveis devem apoiar os adolescentes em suas interações sociais.
Estudo sugere que pais e responsáveis devem apoiar os adolescentes em suas interações sociais.

Pesquisadores da Universidade da Virgínia revelaram que adolescentes com dificuldades para criar e manter amizades significativas têm maior propensão a desenvolver depressão e ansiedade entre os 27 e 32 anos. O estudo, que acompanhou 169 indivíduos por 19 anos, aponta que os problemas nas relações sociais durante a juventude estão diretamente ligados a emoções negativas e baixa autoestima na vida adulta.

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Os cientistas observaram que jovens com dificuldades em estabelecer amizades também apresentaram sinais de problemas de saúde, como níveis elevados de inflamação e pressão arterial alta. Publicado na revista Development and Psychopathology, o estudo reforça a relevância das relações sociais durante a adolescência para o bem-estar físico e psicológico ao longo da vida.

O professor de psicologia Joseph Allen, responsável pela pesquisa, destacou a importância de levar a sério as relações sociais dos adolescentes. "Muitas vezes, os adultos subestimam a importância das amizades na adolescência, mas nossos dados mostram que os jovens estão certos ao perceberem essas relações como essenciais para o seu bem-estar futuro", afirmou Allen.

Com base nas descobertas, o estudo sugere que pais e responsáveis devem apoiar os adolescentes em suas interações sociais, incentivando a participação em atividades em grupo, como esportes ou grupos culturais, para ajudá-los a desenvolver habilidades sociais. Essa orientação pode ser uma forma eficaz de prevenir problemas de saúde mental na vida adulta.

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