BOA FASE

2025 será o ano do Mundial de Ginástica Rítmica no Brasil 

Por Erivan Monteiro  | erivan.monteiro@jpjornal.com.br
| Tempo de leitura: 2 min
Marina Ziehe/COB
Nicole Pírcio: ‘foi um grande ano para nós’ 
Nicole Pírcio: ‘foi um grande ano para nós’ 

Apesar da frustração da perda da medalha nos Jogos Olímpicos de Paris, o ano de 2024 foi de conquistas para a ginástica rítmica. Com muitas medalhas em copas do mundo, Brasil firmou-se definitivamente entre as grandes potências e, de quebra, ainda conquistou o direito de sediar o Mundial de 2025.

Representante de Piracicaba no time canarinho, a ginasta Nicole Pírcio avalia como um ano muito vitorioso. “O ano olímpico é muito importante para qualquer atleta. Os desafios existiram, mas a força, fé e a união da nossa equipe superaram todos eles e concluímos com muito crescimento e conquistas”, analisou.

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Ela lembrou que o nosso país conquistou medalhas inéditas em várias etapas de copas do mundo, levando o nome do Brasil mais vezes ao pódio. Foram três medalhas na Copa do Mundo em Portimão (uma de ouro e duas pratas); três medalhas no campeonato pan-americano; ?duas medalhas na copa do mundo de Milão (duas pratas); e ?vice-campeãs da copa do mundo na Romênia, a última competição antes das olimpíadas.

?Chegamos nas olimpíadas como favoritas ao pódio, o que já é um grande avanço da nossa modalidade, infelizmente, uma fatalidade (lesão) nos impossibilitou de avançarmos. Mas com nossa fé e o espírito de equipe lutamos até o final e concluímos nosso ano com muita superação, recordou.

MUNDIAL

A grande expectativa para 2025 é o Mundial de Ginástica Rítmica do Brasil, uma oportunidade que as meninas terão de apagar Paris e subirem ao pódio. A competição acontecerá no Rio de Janeiro, entre 20 e 24 de agosto.

Será a primeira vez que o Brasil e a América do Sul serão anfitriões de um Mundial de ginástica. Já na América Latina, Cuba recebeu o evento de rítmica em 1971 e Porto Rico o de artística em 1996.

“O Brasil se firmou primeiro como potência reconhecida da ginástica artística e esse mesmo processo se repete com a ginástica rítmica. Mas devo dizer que receber o direito de organizar, em solo brasileiro, me dá uma emoção diferente", afirmou Luciene Resende, presidente da Confederação Brasileira de Ginástica.

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