A moradora Maria Júlia Sampaio do bairro Paineiras, próximo ao São Jorge, em Piracicaba, relatou dificuldades relacionadas ao abastecimento de água em sua residência. Segundo ela, a água tem faltado diariamente nas torneiras, causando transtornos no dia a dia. Apesar da ausência de água, o hidrômetro da residência continua registrando consumo, o que tem gerado cobranças elevadas na conta de água ao final do mês.



Segundo Maria júlia, a fatura mensal da conta de água tem causado impacto no orçamento familiar, uma vez que o valor não condiz com o consumo efetivo de água na residência, chegando ao total de R$395,90. "É um absurdo isso, eu e a minha família saímos cedo pra trabalhar e só voltamos ao final do dia, as torneiras ficam quase o dia todo fechadas. E além de faltar água em casa para tomarmos banho ou fazer nossas atividades domésticas, eu preciso desligar o registro por completo pra não elevar ainda mais a fatura no fim do mês. Estamos pagando pelo ar que sai da torneira, e não pela água. O valor da conta não condiz com o nosso uso" destaca ela. 

O Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) foi questionado pela reportagem para esclarecimentos. Em nota, informou o seguinte: "O Semae informa que os usuários que se sentirem prejudicados devem protocolizar no setor de atendimento solicitação de revisão de fatura na autarquia." Também orientou consumidores que enfrentam situações semelhantes a entrarem em contato pelo serviço de atendimento ao cliente para registrar reclamações e solicitar vistorias.

A moradora Maria Júlia conta também que, este procedimento de abrir o protocolo de atendimento já foi abordado por ela, e mesmo o Semae enviando um fiscal para análise da residência, do qual não foi constatado irregularidades ou vazamento, o valor da conta do fim do mês não foi alterado, mantendo assim, o valor original para pagamento de R$395,90. "Se eu não pagasse o valor todo, ainda teria a aguá completamente cortada da minha casa, é uma situação extremamente complicada" ressaltou.