O engenheiro Creso Peixoto atingiu um marco impressionante na indústria automotiva ao rodar mais de 1 milhão de quilômetros com seu Ford Verona 1990 GLX 1.8. Adquirido usado em 1992, o carro, hoje aposentado, se tornou um laboratório sobre rodas, com cada detalhe documentado, desde custos até manutenção.
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Creso rodava cerca de 4 mil km por mês, principalmente em rodovias, e concluiu o projeto ao alcançar 1.077.948 km no hodômetro. O custo por quilômetro rodado foi calculado em US$ 0,14, totalizando cerca de R$ 810 mil ao longo dos anos. Ele destacou que a durabilidade do veículo depende de manutenção regular e cuidados do proprietário.
O Verona consumiu cerca de 100 mil litros de etanol, passou por duas retíficas no motor original e teve 46 trocas de pneus. Apesar disso, manteve-se funcional, reforçando a robustez do modelo da parceria Ford-Volkswagen.
A história atraiu atenção da Ford, que em 2019 homenageou Creso com uma placa comemorativa. Ele acredita que o projeto provou a viabilidade de veículos antigos, mas pondera sobre a falta de segurança em relação às tecnologias modernas, como airbags.
Creso agora realiza um experimento comparativo com o Hyundai HB20S 2014 de sua esposa, com o objetivo de atingir 300 mil km e analisar custos e a influência das inovações tecnológicas na economia e durabilidade de veículos. Ele aponta que, mesmo diante das novas tecnologias, o Verona mostrou-se competitivo em custo por quilômetro rodado.
