DESASSOREAMENTO

Entenda o que é um muro de gabião instalado no rio Piracicaba

Por Da Redação |
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Divulgação
Obra visa otimizar e proteger o fluxo de água que sai do córrego Itapeva no rio Piracicaba
Obra visa otimizar e proteger o fluxo de água que sai do córrego Itapeva no rio Piracicaba

A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Zeladoria (Semozel), segue com os serviços de desassoreamento do rio Piracicaba. No momento, uma equipe executa a retirada de sedimentos e prepara a construção de muro de gabião na saída do córrego Itapeva, próximo à ponte do Mirante, na avenida Renato Wagner.

A obra visa otimizar o fluxo de água que sai do córrego Itapeva; o gabião tem a função de proteger a saída do córrego durante as grandes cheias do Piracicaba, para que as águas do rio não obstruam o fluxo de água do córrego.

Além disso, o sistema de contenção por gabiões (estrutura drenante e de grande durabilidade e resistência) é necessário para evitar a formação de processos erosivos, bem como facilitar o curso d’água.

O projeto de desassoreamento do rio Piracicaba contempla o trecho da saída do ribeirão Enxofre até a ponte do Mirante (onde o córrego Itapeva deságua).

Ainda serão feitos a remoção, movimentação, carga e descarga e transporte de sedimentos; desobstrução e remoção dos sedimentos e detritos carregados dentro do rio Piracicaba, incluindo a remoção de entulho de obras abaixo das pontes localizadas desde a 50m à jusante (sentido da correnteza, da nascente para a foz) da descarga do córrego Enxofre no rio Piracicaba; remoção da vegetação dentro das ilhas criadas pelo acúmulo de sedimentos e detritos e nas margens do rio.

MANEJO ARBÓREO – O projeto também contempla o manejo arbóreo, com a supressão de leucenas nas margens do Piracicaba. A leucena é um tipo de arbusto exótico, considerado uma praga pelo seu alto potencial de reprodução e crescimento rápido, que inibe o desenvolvimento das nativas do Brasil, causando um impacto negativo à biodiversidade e impedindo a contemplação do rio.

Será feito o plantio de espécies nativas no lugar das leucenas. Entre as espécies, serão plantadas guapuruvu, farinha-seca, pau-formiga, tamboril e ingá, espécies que criam condições de reprodução e fornecem alimento à fauna.

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