Donald Trump planeja nomear Jason Miller para um cargo na Casa Branca caso seja reeleito presidente dos Estados Unidos em 2025. Miller, que foi conselheiro sênior e porta-voz da campanha republicana deste ano, é considerado um aliado próximo de Trump. Em 2021, o empresário chegou a ser detido no Brasil, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, enquanto aguardava voo em Brasília. Ele foi convocado para prestar depoimento sobre atos antidemocráticos, investigação que também envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas permaneceu em silêncio e depois retornou aos Estados Unidos.
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Com 49 anos, Miller é natural de Seattle e ganhou destaque nos anos 2000 ao trabalhar para campanhas de políticos conservadores por meio de sua empresa, a Jamestown Associates, especializada em publicidade para o Partido Republicano. A empresa foi responsável por anúncios na vitoriosa campanha de Trump contra Hillary Clinton em 2016.
Apesar de ter recusado uma posição oficial no governo Trump, Miller foi porta-voz do ex-presidente após a saída do poder em 2020. Em 2021, ele fundou a rede social Gettr, voltada ao público conservador, e ocupou o cargo de executivo-chefe até 2023, quando passou a integrar a equipe da nova campanha de Trump.
Outro consultor republicano, Kurt Bardella, descreveu Miller como um “operador talentoso e experiente” cuja lealdade a Trump é “impressionante”, comparando sua trajetória à complexidade da série Game of Thrones. Em 2024, Miller desmentiu uma alegação de que Trump teria enviado uma carta ao ex-candidato Pablo Marçal, desmentindo: "Trump não enviou nenhuma carta do tipo".