Após uma fase dedicada a filmes e séries, Maisa retorna às novelas e agora na Globo, onde estreia como antagonista em "Garota do Momento". Ela interpreta Bia, uma personagem com um problema cardíaco e um jeito divertido que mistura inglês e português. Esse papel surgiu de forma inesperada, mas a atriz acredita que estava destinado a ela.

• Morre o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos
• Maníaco do Parque poderá ser solto e preocupa envolvidos no caso
• Mistério na madrugada: homem é encontrado morto usando capacete

Na trama, ambientada nos anos 1950 e escrita por Alessandra Poggi, a personagem de Maisa rivaliza com a protagonista Beatriz, interpretada por Duda Santos, que descreve sua personagem como uma mulher independente, forte e à frente de seu tempo. Beatriz, ao descobrir o paradeiro de sua mãe Clarice (Carol Castro), decide deixar Petrópolis para buscar sua mãe no Rio de Janeiro, onde seus destinos se entrelaçam.

Clarice, que ficou viúva, vai para o Rio com o sonho de desenvolver seu talento para a pintura. No entanto, um acidente a faz perder a memória e a impede de reencontrar a filha. Apaixonada por Juliano (Fabio Assunção), ela acaba sendo enganada pela mãe dele, Maristela (Lilia Cabral), que a faz criar Bia como sua própria filha, deixando a verdadeira Beatriz para trás.

Após 16 anos, quando Beatriz finalmente encontra sua mãe, descobre que existe outra Bia em seu lugar, o que gera um choque profundo e novos conflitos. Ainda há uma disputa romântica entre elas por Beto (Pedro Novaes), jornalista e fotógrafo com quem Beatriz se envolve sem saber que ele é noivo de Bia, que, por sua vez, utiliza seu estado de saúde para manipular o noivo e mantê-lo ao seu lado.

Alessandra Poggi define "Garota do Momento" como uma "fábula de esperança", centrada na busca por identidade e superação. A trama aborda temas como preconceitos racial, social e de gênero, além de resgatar o estilo de vida e os valores dos anos 1950, explorando o impacto crescente da publicidade e da televisão, além de destacar a presença da comunidade negra na época.

A escolha da década foi inspirada pelo otimismo daquele período, marcado pelo surgimento da Bossa Nova, o Cinema Novo e a primeira vitória do Brasil na Copa do Mundo. Alessandra propõe, porém, uma reflexão: será que havia alegria e prosperidade para todos?