MEIO AMBIENTE

Compensação: novo anel viário vai afetar área de proteção

Por Da Redação | Jornal de Piracicaba
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Reprodução

O novo anel viário de Piracicaba, que terá início no km 27 da Rodovia Fausto Santomauro (SP-127) Piracicaba – Rio Claro e término no km 174 da Rodovia Geraldo de Barros (SP-304) no entroncamento com a Rodovia Herminio Petrin (SP-308), na altura do km 176, vai impactar 10,67 hectares de APP (Área de Preservação Permanente). Por esse motivo será necessário fazer compensação ambiental na ordem de 30 hectares.

Na denominada ADA (Área Diretamente Afetada), o estudo indicou que 8% da área está ocupada com vegetação, mas não vai afetar nenhuma Unidade de Conservação, entretanto, interceptará o Parque Linear Corumbataí. As informações foram dadas durante na audiência realizada nesta quinta-feira (24), onde foi discutido o projeto proposto pela Prefeitura para implantação da obra.

A audiência foi realizada pelo Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente), e teve participação de representantes do Ministério Público, sociedade civil e público em geral. O evento foi conduzida pelo diretor de engenharia da concessionária Eixo, Robinson Ávila, responsável pela concessão das rodovias, e por Leticia Orsi, consultora de meio ambiente e geoprocessamento da empresa responsável pela elaboração do Eia/Rima (Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental) da implantação do anel viário.
“Piracicaba é rodeada por rodovias e, em certo ponto, todas as rodovias que integram o projeto precisam, hoje, trafegar pela região do bairro Areão. Além disso, o próprio Plano de Mobilidade Urbana de Piracicaba prevê um anel viário. Então, a proposta, é executar uma obra de desenvolvimento com sustentabilidade e responsabilidade ambiental”, destacou Leticia.
O projeto do anel viário tem cerca de 15 quilômetros de extensão, três dispositivos de acesso (início, meio e fim), três passagens inferiores e duas pontes – uma de 80 metros sobre o ribeirão Guamium e outra de 110 metros sobre o rio Corumbataí.

Os próximos passos, conforme apresentado na audiência, e se aprovada a concepção do projeto, são a emissão de Licença Prévia, que define as condicionantes ambientais para execução da obra, emissão de Licença de Implantação e posterior Licença de Operação. Após todos esses processos, a obra pode, então, ser iniciada.
Implantação do anel viário vai impactar mais de 10 hectares de áreas de preservação ambiental

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