O avião turboélice Embraer EMB-121 Xingu, operado pela Abaeté Aviação, caiu durante uma forte tempestade em Paraibuna (SP) na quarta-feira (23), matando cinco pessoas, incluindo o comandante e uma equipe médica. A aeronave havia decolado de Florianópolis às 16h51 com destino a Belo Horizonte, mas colidiu contra um morro às 19h39, pegou fogo e foi completamente destruída em uma área de difícil acesso.
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Desenvolvido nos anos 1970 para transporte executivo e aeromédico, o Xingu é conhecido por sua eficiência em voos regionais e de táxi aéreo. Equipado com motores Pratt & Whitney PT6A-28, a aeronave pode atingir até 450 km/h e tem alcance de 2.352 km, sendo capaz de operar em pistas curtas e proporcionar um voo confortável com sua cabine pressurizada.
O design em "T" do estabilizador confere à aeronave maior estabilidade e controle em condições meteorológicas adversas. Com capacidade para até oito passageiros e dois tripulantes, o Xingu é uma das primeiras aeronaves pressurizadas produzidas no Brasil, projetada para voar em altitudes de até 28 mil pés, evitando perturbações atmosféricas.
A queda ocorreu durante uma tempestade intensa, e o impacto causou a explosão e destruição completa da aeronave. A localização montanhosa dificultou o acesso das equipes de resgate. O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) investiga as causas do acidente, sendo as condições climáticas um possível fator determinante. A aeronave estava registrada para serviços de táxi aéreo e aeromédicos, com operação regular junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro.
