Se inicia nesta sexta-feira (27), na EEP (Escola de Engenharia de Piracicaba), a exposição “Gobeth: Um Paisagista da Alma”, com obras do aquarelista de Piracicaba Luiz Gobeth Filho, que completou 90 anos em junho de 2024. A exposição faz parte da II Mostra Cultural da EEP, realizada em homenagem aos 55 anos da instituição de ensino, que é uma das unidades educacionais da Fumep (Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba). A exposição está marcada para abrir às 19h30.
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O evento acontece no Espaço Cultural da Biblioteca da Fumep, e vai reunir 24 aquarelas pintadas por Gobeth Filho, arquiteto, artista plástico e ex-professor da fundação. A exposição integra o calendário de comemoração aos 55 anos da EEP, e estará aberta à visitação até dia 17 de outubro, sempre das 7h30 às 22h30. A curadoria é de Egídio Simoni e Manuel Guglielmo. “Estou muito feliz e honrado em ter sido convidado para expor minha arte nas comemorações dos 55 anos da EEP, onde lecionei arquitetura, fiz amigos e ajudei a formar engenheiros e arquitetos”, disse Luiz Gobeth Filho ao JP. Diretor acadêmico da EEP, Marcelo Zambon diz que a exposição, além de expor parte do acervo de Gobeth, será uma ótima oportunidade para homenagear o professor responsável pela cadeira de arquitetura, que lecionou por 24 anos ininterruptos na fundação.
Segundo o advogado, jornalista e diretor do Jornal de Piracicaba, Marcelo Batuíra, “Gobeth não explode em cores como Antônio Pacheco Ferraz, não registra detalhes imperceptíveis como Joaquim Dutra, é um pintor que olha para dentro. Ele pinta o mar, o rio e a natureza como reflexos do estado da alma. Pinta o que sente, não o que vê. E a técnica da aquarela lhe cabe como uma luva para seu talento”, diz.
Sobre o Artista
Como arquiteto, Luiz Gobeth Filho, residindo em São Paulo entre as décadas de 1960 e 1970, atuou na área de projetos. Em Piracicaba, trouxe uma visão própria da arquitetura moderna, influenciando as novas gerações de arquitetos. Como professor, por muitos anos foi mestre e orientador na Universidade Mackenzie, e esteve à frente da cadeira de Arquitetura na EEP por 24 anos. Como artista plástico, trouxe para Piracicaba a técnica da aquarela, onde a arte sobre o papel era praticamente inexistente. Pode-se dizer que foi um dos precursores dessa técnica na cidade.
