Sexta-feira 13 é cercada por histórias e mitos que a associam ao azar, mistério e eventos sobrenaturais. A origem da superstição remonta a várias culturas e acontecimentos históricos, sendo difícil identificar um ponto exato. Uma das explicações mais comuns vem da combinação do número 13, considerado de mau agouro em diversas tradições, e da sexta-feira, dia que, em algumas crenças cristãs, está associado à crucificação de Jesus Cristo.
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Origem da data
A associação entre azar e o número 13 tem raízes profundas, especialmente na numerologia, onde o número é visto como um sinal de desequilíbrio. No cristianismo, o número também tem ligação com a Última Ceia, onde Jesus jantou com seus 12 apóstolos, somando 13 pessoas, com Judas, o traidor, sendo o último a se sentar à mesa. Já na cultura nórdica, o deus Loki, representando o caos, foi o 13º convidado em um banquete no Valhalla, o que resultou em tragédia. Outro evento importante foi a sexta-feira 13 de 1307, quando o rei Felipe IV da França prendeu os Cavaleiros Templários, contribuindo para o crescimento da crença de que o dia traria má sorte.
Entre os mitos mais famosos sobre a sexta-feira 13, estão histórias de azar envolvendo acidentes e desastres ocorridos nesta data. Além disso, o cinema ajudou a fortalecer essa associação com a famosa franquia de filmes de terror sexta-Feira 13, onde o personagem Jason Voorhees perpetua a imagem de que algo sinistro pode acontecer.
Proteções
As proteções mais utilizadas pela população para evitar o azar incluem amuletos como ferraduras, trevos de quatro folhas e o uso de sal grosso. Algumas pessoas seguem rituais específicos, como bater na madeira ou evitar certas ações, como passar por baixo de escadas e quebrar espelhos. Embora o medo da data seja muitas vezes culturalmente alimentado, psicólogos afirmam que o receio pode influenciar o comportamento de algumas pessoas, levando-as a evitar atividades importantes nesse dia.
Estatísticas recentes no Brasil mostram que, mesmo em um país com grande diversidade cultural, muitos ainda veem a data com cautela, influenciados pelas crenças populares que se perpetuam ao longo das gerações.
