O Rio Piracicaba foi palco de um novo episódio de morte de peixes. O caso aconteceu no último domingo (8), e foi detectado por técnicos da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), que percorreram o rio. Os peixes foram encontrados mortos ou agonizando em áreas rasas próximas à avenida Cruzeiro do Sul.
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Em nota, a Cetesb informou que foram acionados após os animais aparecerem mortos na margem do rio. Segundo o comunicado, a morte aconteceu por conta da qualidade da água, que baixou por conta da estiagem e está com pouco oxigênio. “Técnicos da Agência Ambiental de Piracicaba seguem em campo desde domingo (8) percorrendo o Rio Piracicaba para avaliar a qualidade da água em razão da estiagem e baixa vazão, que traz queda no nível de oxigênio dissolvido na água e pode prejudicar a vida aquática”, informou. Além disso, a Cetesb citou que há acúmulo de sedimentos em suspensão e algas no rio, o que indica atividade biológica. “Há acúmulo de sedimentos em suspensão e de ramos de algas, indicando atividade biológica no rio. A vazão do rio, nas primeiras horas da manhã desta segunda (9), registrou em torno de 17m³/s e já foi confirmada a morte de alguns espécimes de peixes por falta de oxigênio”, citou.
Ainda de acordo com a Cetesb, foi pedido para que a administração da barragem de Salto Grande, em Americana, liberasse água para aumentar a oxigenação no rio. Não foi encontrado, até o momento, lançamentos irregulares de indústrias. “No domingo a Cetesb fez contato com a administração da Barragem de Salto Grande e foram liberados 4 metros cúbicos de água por segundo, durante 3 horas. Espera-se que esta medida surta efeito nas próximas 12 horas, melhorando a oxigenação. Até o momento, técnicos da Agência não observaram lançamentos ou descargas irregulares de indústrias”, completou.
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