CORRERIA

Antes da SS, piracicabano bate recorde em prova internacional

Por Erivan Monteiro | erivan.monteiro@jpjornal.com.br
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Divulgação
Antônio Marco no pódio: prévia para a São Silvestre
Antônio Marco no pódio: prévia para a São Silvestre

O maratonista Antônio Marco Pereira de Araújo, 37 anos, vive grande fase na carreira. Com a agenda lotada, o atleta radicado em Piracicaba vem conquistando ótimos resultados na temporada. A última vitória aconteceu na Maratona Internacional de Floripa, quando venceu e estipulou o novo recorde da prova.

Esses triunfos são muito importantes, porque servem de pontuação para garantir a ele novamente uma vaga na elite da Corrida Internacional de São Silvestre, tradicional prova que fecha o calendário esportivo no país, no dia 31 de dezembro, nas ruas da capital paulista. “Vou conseguir sair na elite sim, com certeza”, diz o atleta.

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Para se ter uma ideia do que sair na frente representa, basta lembrar que o pelotão de elite da SS reúne entre 80 e 100 atletas, no máximo. Largar nessa condição da prova paulistana, dá ao atleta piracicabano chances reais de uma boa colocação, além de evitar sair junto com o “povão”, onde as dificuldades são inúmeras, inclusive com possibilidades de lesões.

Os treinos específicos para a São Silvestre começam somente no mês de outubro, ou seja, três meses antes da prova paulistana. Mas os trabalhos intensos já fazem parte da rotina do atleta de Piracicaba. “Estou fazendo hoje uma média de nove a dez treinos semanais para competir nessas maratonas”, contabilizou.

FLORIPA
Antônio Marco venceu no último domingo (25) a Maratona Internacional de Floripa, prova com um percurso de 42,195 metros. Ele superou cerca de 16 mil participantes no evento. Foi campeão geral, batendo o recorde da prova, com o tempo de 2h17min1seg.

“Foi a minha melhor marca na distância”, declarou o atleta, lembrando do recorde anterior, que era de 2h20min41seg. Foram cerca de três minutos a menos em relação à marca anterior.

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“Foi uma prova muito estratégica, na qual resolvi já sair bem forte acreditando muito no que tinha treinado para ela. Fomos para fazer uma boa marca, mas não pensava em ser campeão, mas sim fazer uma nova prova” contou. “Quando chegou no km 38, resolvi atacar o Wellington Cipó, que estava liderando a prova, e ultrapassei e fazer uma boa chegada.”

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