ORQUESTRA E EDUCAÇÃO

OSP retoma projetos educativos com estudantes da rede municipal


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Rodrigo Alves/OSP

A OSP (Orquestra Sinfônica de Piracicaba) retoma as atividades dos projetos socioeducativos “ABC do Dó, Ré, Mi” e “Música nas Escolas”. Eles são desenvolvidos em parceria com a SME (Secretaria Municipal de Educação), como forma de desvendar o mundo da música erudita para crianças.

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O “ABC do Dó, Ré, Mi” proporciona aos estudantes da rede municipal o contato com a música de concerto. É realizado sempre no Teatro Municipal Erotídes de Campos, no Engenho Central. Música, humor e teatro se fundem em 50 minutos de espetáculo, composto por 18 instrumentistas, um maestro (interpretado pelo instrumentista Luís Fernando Dutra) e um ator cômico (papel de Washington Poppi).

O roteiro do “ABC do Dó, Ré, Mi” começa com os músicos em uma típica apresentação sinfônica. Até que um espectador inconveniente e cheio de dúvidas interrompe a performance. Ele invade o palco e tenta convencer o maestro de que possui aptidão para reger o grupo. A partir do diálogo entre o ator, o maestro e os músicos, as crianças descobrem como uma orquestra pode ser versátil. Os músicos apresentam ainda canções conhecidas do público infantil.

No mês de agosto serão contempladas 670 crianças, que participam de duas sessões nesta quinta-feira (22). A primeira sessão, reune estudantes das escolas José Francisco Alves, do bairro Vila Industrial; Josepha Fernandes Rotta, do Vila Sônia; Oracy da Silva, do Jardim Taiguara I; Professor Renato Passeri, do Parque Nossa Sra. das Gracas; Angela Sbrogio Furlan, do Jardim Esplanada; Bruna Ferreira da Silva, do Jardim Alvorada; Professora Eunice Aparecida Rodrigues, do Residencial Serra Verde; e Antonietta Rosalina da C. L. Pedroso, do Vila Monteiro.

A segunda apresentação contará com os estudantes das Walter Radamés Accorsi, do Pompéia; Laura Kiehl Lucci, do Parque 1º de Maio; Professora Maria de Lourdes Fuzzetti, do Morumbi; Affonso Salati
Danilo Sancinetti, do Loteamento São Francisco; Professora Érica Fernanda Gobbo Carlos, do Morumbi; e Olivia de Almeida Carvalho Feres, do Jardim Pombeva.

Nas Escolas

O projeto Música nas Escolas consiste na visita de quintetos de cordas e quartetos de madeiras e metais em quatro escolas municipais por mês. Eles demonstram, na prática, como a música erudita faz parte das rotinas das crianças. Os alunos ouvem músicas temas de filmes ou desenhos, além de canções célebres do repertório clássico, e também recebem explicações didáticas sobre o funcionamento dos instrumentos.

As duas primeiras apresentações foram realizadas na manhã desta quarta (21), em escolas localizadas no distrito de Ártemis: o quinteto de cordas esteve na Escola Deolinda  Elias Cenedese, enquanto o quarteto de metais esteve na Escola Décio Miglioranza.

As visitas continuam nesta quinta (22), com o quarteto de madeiras se apresentando aos estudantes da Escola Francisco Corrêa, no Jardim São Paulo; enquanto o quarteto de metal estará na Escola Professora Maria de Lourdes Silva Viccino, também no Jardim São Paulo.

Social

No ano de 2024, os projetos socioeducativos da OSP, iniciados no primeiro semestre, contemplarão 9.100 alunos, de 121 escolas da Rede Municipal de Educação.

Até o mês de setembro, a OSP também desenvolve o projeto de formação de fanfarras para o Desfile da Independência, no feriado de Sete de Setembro. Estão sendo preparados alunos das escolas municipais Maria Benedicta Penezzi, Ilda Jenny Stolf Nogueira, Prof. Luis Claudio Alves, Joaquim Carlos Alexandrino de Souza, Elizabeth Consolmagno Cruz e João Batista Nogueira. Os ensaios começaram em março e as aulas estão sendo ministradas pelos instrumentistas Ismael Brandão, Emerson Teixeira e Sérgio Luis Camilo Teixeira.

Também está sendo desenvolvido o projeto “Pequena Grande Orquestra”, nas escolas municipais Professora Olívia Caprânico, e Professor João Batista Nogueira. Neste caso, são ministradas aulas de violino aos estudantes da Escola João Batista Nogueira, com 63 alunos aos cuidados do professor Luís Fernando Dutra, e da Escola Olívia Caprânico, em que a violinista Jackeline Oliveira dedica-se ao ensino de 30 alunos. A iniciativa é viabilizada pelo patrocínio diamante da Caterpillar e patrocínio prata da Drogal, Hyundai e Phinia, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

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