ARTIGO

Da burrice natural à inteligência artificial  


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A burrice, que a gente geralmente usa como xingamento, na verdade é só a falta de conhecimento ou experiência que faz uma pessoa não conseguir tomar boas decisões ou fazer tarefas direito. Isso pode acontecer por várias razões, como falta de educação, poucas experiências de vida ou até dificuldades cognitivas.

A inteligência, pra gente, é a capacidade de aprender, entender e usar o conhecimento, resolver problemas e se adaptar a novas situações. E essa capacidade não é só nossa. A gente vê isso em outros animais e também em sistemas artificiais, que mostram inteligência em coisas como usar ferramentas, se comunicar de forma complexa e criar estratégias pra sobreviver.

A inteligência natural, que é a dos seres vivos, vem dos processos biológicos e está ligada à capacidade de se adaptar e sobreviver. Já a inteligência artificial é criada pelos humanos e funciona com base em algoritmos e computadores. Enquanto a inteligência natural é orgânica e evolui, a inteligência artificial é programada e, de certa forma, previsível.

A burrice natural se mostra nas dificuldades que já mencionamos. Esse comportamento pode ser visto em vários contextos, onde se tomam decisões irracionais. Então, a gente se pergunta: existe burrice artificial? A resposta é sim, se a gente pensar na burrice como a incapacidade de fazer tarefas direito. Isso acontece quando sistemas de IA falham e tomam decisões erradas.

A inteligência se baseia em processar informações, aprender com a experiência, se adaptar a novas situações e resolver problemas. As operações mentais que sustentam a inteligência artificial incluem percepções, memórias, pensamento crítico, raciocínio lógico e resolução de problemas. Essas operações permitem interpretar informações, relacioná-las com conhecimentos anteriores e aplicar essas informações.

Todo processo mental começa com dois conceitos essenciais: o comparativo e o associativo. O pensamento comparativo envolve analisar semelhanças, enquanto o pensamento associativo liga novas informações a conhecimentos já existentes, facilitando a aprendizagem e a memória.

O que é um raciocínio senão o processo mental de tirar conclusões a partir de premissas ou evidências? Existem vários tipos de raciocínio. Temos o indutivo, que generaliza uma conclusão a partir de observações específicas, e o dedutivo, que tira uma verdade específica a partir de uma verdade geral. O raciocínio lógico aplica princípios da lógica pra chegar a conclusões válidas e consistentes. É a base da matemática, ciência e filosofia. A lógica tem sido essencial no desenvolvimento do pensamento científico.

Com tudo isso, acreditamos que a máquina nunca vai superar a criatividade do cérebro humano, com suas qualidades únicas. O cérebro humano é um órgão vivo, sensível, com memória e consciência. A máquina não tem senso de justiça, raiva, nunca amou ninguém, não tem desejos, fome ou medo. Ela não vive o que a gente vive em tempo real. Ela é só uma máquina, e ponto.
E assim, enquanto a inteligência artificial segue seu caminho previsível e calculado, nossa mente humana, cheia de sentimentos, sonhos e poesia, continua a dançar na sinfonia incontrolável da vida.

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