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Nossa história: Primeiro de agosto, Piracicaba

Por Da Redação | Jornal de Piracicaba
| Tempo de leitura: 15 min

Durante a última quinzena do mês de julho do ano de 1767, as margens do rio Tietê, no porto de Araraytaguaba, permaneciam coalhadas de embarcações de longa viagem, canoões, batelões, canoas ligeiras prontificadas pela gente da mareação, aqueles caboclos tisnados, de olhos de amêndoa, bugres e negros forros, falando a estranha linguagem da hierarquia das monções. Pragas e invocações, ordens e contraordens aos gritos, açoites sobejando aos berros de protestos, soldados mal-humorados e recrutas muito revoltados.

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Prestes a embarcar, via-se nas margens todo o tipo de tralhas e apetrechos, desde as palamentas das canhoeiras até as frasqueiras de boticas, os pesados quintais de pólvora, as fazendas secas e os delicados panos medidos em varas. Gente como nunca se viu em tamanha proporção, uma azáfama de carregadores, vozerio de militares de patente, civis, marinheiros e comerciantes, sacerdotes e escravos, naquele tensionante burburinho que precedia as partidas das flotilhas no grande porto das monções da Capitania de São Paulo.

Três expedições se achavam prestes a zarpar para o Oeste: a dos comerciantes da vila de São Bom Jesus do Cuiabá, Mato Grosso, a do Diretor Povoador de Piracicaba, Antônio Corrêa Barbosa, em cumprimento de missão oficial por ordem do capitão general de São Paulo, e a do capitão João Martins de Barros, também em missão oficial, a de fundar a fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres do Yguatemi, junto à raia castelhana do Paraguai.

Uma única expedição do capitão André Dias, o mais famoso armador do Tietê, custava meses de trabalhos e só se fazia duas vezes ao ano, por temor às vazantes do “rio povoado”, cuja descida era das mais dificultosas, mesmo em mãos dos pilotos mais hábeis de Araraytaguaba. Desde o mês de maio, ali se juntavam as tralhas e faziam os preparativos para as duas grandes monções oficiais, ordenadas pelo Morgado de Mateus, D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão. Obstáculos de toda a natureza desafiavam os comandantes, há dois meses.

No final de julho, novos atrasos em virtude das providências de última hora, das despedidas lacrimosas, da necessidade de todos partirem confessados e sacramentados para a perigosa e extenuante jornada, da ameaça de fuga dos que seguiam contrariados e dos protestos em geral de quem partia ou de quem ficava. O trajeto a ser percorrido pelo Barbosa e sua gente era mais bem mais curto, do que o designado ao capitão João Martins de Barros. Bastavam três a quatro dias descendo o Tietê, até a barra do Piracicaba, outros dois ou três na contracorrente, até às imediações do Salto. Naquela época, fazia muito frio e o começo da estiagem dificultava a mareação, exigindo o máximo dos pilotos e proeiros, toda a força os músculos dos remadores, mormente quando empunhavam os varejões ferrados. Por consolo, restavam a sincronia das velhas serengas, e por compasso, as lúgubres batidas dos calcanhares dos proeiros, a desfazerem no rés d’água as ciladas dos restolhos e os malignos encantamentos das águas escuras.

Era imensa a velha terra paulista dos desbravadores de todos os caminhos e dos caneludos que desafiavam os mais ínvios sertões das Américas. Era o chão e a morada da gente rústica e, no entanto, sempre pronta para sedimentar com o seu sangue os alicerces da futura nação. -- Nunca houve gente assim! -- comentava-se, até mesmo na Europa. Paulistas enviados a todas as latitudes, para a guerra e para a morte, para devassar sertões ou para povoar, construindo a base piramidal nas recém-fundadas povoações, freguesias e vilas dos séculos XVII e XVIII. A sua genealogia está infiltrada em todos os brasileiros, o seu falar estranho deixou poderosos traços linguísticos no vernáculo, os seus modos de ser, pensar e sentir impregnaram a sociedade do futuro e a visão de mundo dos seus sucessores.

Desde o ano de 1766, o Capitão General de São Paulo, D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão, Morgado de Mateus, procedera à escolha e nomeação do Diretor Povoador da futura Povoação de Piracicaba, um nome que lhe fora indicado pelo armador das monções de Araraitaguaba, capitão André Dias de Almeida. O jovem ituano Antônio Corrêa Barbosa provinha de família modesta, Terceiro Estado, radicada na freguesia da Vila de Itu, que se convertera no grande porto monçoneiro do Médio Tietê, Araraytaguaba (Porto Feliz). Pertencia a uma família de carpinteiros e tornou-se habilíssimo construtor de embarcações, as famosas canoas que desafiavam as itaipavas e as cachoeiras do grande rio, Tietê, levando os sertanistas aos confins de Mato Grosso e fronteiras castelhanas. Obrigado a conhecer as reservas, já escassas, das preciosas madeiras utilizadas na construção das embarcações, Barbosa tomou conhecimento da hidrografia e da flora do Oeste Paulista, não lhe escapando da avaliação o antigo logradouro de Felipe Cardoso, donatário da antiga sesmaria de Piracicaba (1723). Ali funcionara um primitivo estaleiro, onde eram talhadas as embarcações conhecidas por “canoas cuiabanas” de Piracicaba, porque prestavam-se aos sertanistas varados de Cuiabá pelo serrado de Noroeste.

Os altíssimos lenhos de Piracicaba constituíam valiosa atração e tiveram o mérito de atrair os interesses da maior autoridade colonial, o Morgado de Mateus, logo depois da sua chegada a São Paulo, em 1765, quando o mesmo anunciou o projeto de fundar seis novas povoações em lugares estratégicos: Guaratuba e Sabaúna no litoral, Lages na descida da Serra Geral para os campos do Rio Grande do Sul de São Pedro e dos Santos Mártires (RGS), Itapetininga no final dos campos, caminho para o Sul, Botucatu (Wutucatu ou Embicatu) e Piracicaba, estas duas últimas nas temidas bocas de sertão do Oeste Paulista. Tais comunidades se prestariam ao suporte logístico do seu mirabolante projeto militar destinado a distrair os exércitos castelhanos da fronteira meridional do Brasil para o Centro-Oeste, Mato Grosso. O plano que ofereceu ao Vice-Rei do Brasil, que tão caro custou aos paulistas, em dez anos de vidas sacrificadas e fortes investimentos econômicos, era cognominado “Diversão para o Oeste”, mas bem podia ser rebatizado como Prefiguração da Tragédia de Yguatemi (1767-1777).

II - Tensões e Expectativas

A escolha do logradouro para o estabelecimento da povoação de Piracicaba seguiu os interesses da Coroa. A empreitada foi oferecida ao carpinteiro ituano, Antônio Corrêa Barbosa, dentro dos critérios do Real Serviço, o principal instrumento de prestígio e enobrecimento àqueles que se situavam no Terceiro Estado, o último estrato da sociedade da época. Era a maneira com que o governo recompensava os grandes serviços prestados à causa da Coroa, eximindo-se dos maiores investimentos e eventuais prejuízos. Povoar à própria custa, levantar bandeiras e devassar os sertões, fazer guerra, servir como recrutado nas tropas de linha, era assim. Muitos paulistas perderam todos os seus haveres e a própria vida no Real Serviço d´el Rei, o senhor D. José I de Portugal, durante o governo do Morgado de Mateus e o enobrecimento, quando bem-sucedido, nunca passava de uma patente de Capitão de Ordenança.

Na margem direita, onde outrora existiu a ocupação sesmeira de Felipe Cardoso e do seu sucessor Francisco Cardoso de Campos, deveria funcionar o estaleiro do Barbosa, construtor de barcos e Diretor da Povoação. A escolha do local foi mantida em absoluto sigilo e, previamente, despistada pela indicação do local da barra do Piracicaba no Tietê, a fim de impedir reivindicações de direitos já concedidos anteriormente. Naquele ninho de malária, a barra, a povoação se tornariam inviável e destinada ao fracasso, como ocorreu com outras congêneres. Depois de assentada em sigilo, no velho porto junto ao Salto, sem que houvesse reclamante de posse, cairiam por terra os interesses particulares, derrogando-se os direitos do antigo sesmeiro e seu sobrinho sucessor.

O local se afigurava em condições ideais para nele ser ativado um grande estaleiro, pois era dotado de um porto natural (o canal do rio praticamente encosta no barranco), uma rampa para deslocamento e acesso de embarcações, e uma reserva de mata nativa com madeiras de lei, como não se via mais na bacia do Médio Tietê. Lenhadores e falconeiros podiam abater com fartura os gigantescos lenhos, futuras matrizes dos canoões guerreiros, dos batelões de carga pesada, bem como das ágeis ubás monóxilas da navegação monçoneira, indispensáveis à penetração dos sertões do Oeste e Sudoeste, tanto para o comércio como para a prática guerreira na fronteira luso-castelhana. Piracicaba e suas canoas guardavam função estratégica na navegação e na guerra, estavam no cerne do projeto militar do Morgado de Mateus, a “Diversão para o Oeste”. Para o Diretor Povoador, o estaleiro e a povoação se converteram em projeto de vida, foram determinantes nas suas principais linhas de ação, por mais de uma década.

A partir do ano de 1767, as famosas canoas de Piracicaba foram postas a navegar, enquanto se desenrolava outro projeto subsequente, o do desenvolvimento da comunidade com base na produção do estaleiro, tocado pelo Barbosa e seus homens, em conjunto com uma pequena rede fundiária dirigida para a agricultura de pequenos ganhos e algum criatório, promovidos por um certo número de famílias sedentárias, remanejadas do Vale Médio do Tietê, principalmente de Itu, Porto Feliz e Santana de Parnaíba. A produção dos gêneros destinava-se ao próprio consumo e ao comércio junto às monções que, descendo o Tietê, buscavam se abastecer na barra do Piracicaba, onde Barbosa passou a manter o entreposto da Boa Vista.

No estaleiro e nas roças fundamentava-se o plano diretor. Na época, era costume oferecer, antes da partida para o novo destino, a cada casal povoador, uma pequena posse de terra, situada a distância máxima de três ou quatro léguas do centro da comunidade, bem como armas, pólvora, sal, lote de ferramentas, sementes e mudas de mandioca, mamona, banana; certamente a cana ituana se fez presente. No Brasil colonial, as operações preliminares de assentamento começavam com meses de antecedência, de jeito que ao chegarem os povoadores ao local destinado, já encontravam uma roça de milho para ser colhida e o paiol abastecido de feijão. No caso piracicabano era o feijão da seca, plantado nos meses anteriores de abril-maio. No calendário agrícola o feijão era o principal agente controlador das empreitadas povoadoras, precedendo em três meses o advento das famílias, com o definitivo cordeamento da povoação, que era a operação do risco da planta urbana com os seus quarteirões e esquinas reservadas para a construção das moradias. Ao contrário do que se pensava, até recentemente, as povoações obedeciam ao plano do rei, portanto ao ordenamento geométrico, costume ibérico de herança romana.

Desde o início do mês de julho, o nomeado Diretor Povoador de Piracicaba, Antônio Corrêa Barbosa, já se achava prontificado com a sua gente, apenas aguardava a data e a hora da partida. A ansiedade lhe atormentava o juízo, por conta e responsabilidade do atraso das ordens oficiais a serem enviadas de São Paulo, todas da lavra do capitão general, D. Luiz Antônio de Sousa Botelho Mourão, o Morgado de Mateus. Uma tropa cargueira não gastava menos de seis dias para percorrer o trajeto da capital à Araraytaguaba, uma escolta oficial, em boa andadura, talvez quatro. Enquanto não chegassem as determinações superiores, o porto continuaria atravancado de embarcações e a freguesia de Araraytaguaba a concentrar alta densidade demográfica, um verdadeiro mosaico de todo o tipo de personalidades, à espera do grande momento da partida. Os botequins estavam cheios, a jogatina corria solta, os arruaceiros davam trabalho às poucas forças locais e as famílias dos povoadores reclamavam dos atrasos da partida, havendo gente doente e crianças por nascer.

III - Consumação

Todos os atrasos e transtornos daquele mês de julho do ano da graça de N.S. Jesus Cristo de 1767, corriam por conta das operações militares voltadas para a fronteira paraguaia, onde seria construída a fortaleza do Yguatemi. O Capitão André Dias de Almeida se impacientava com a demora, porque as águas do Tietê baixavam rapidamente no inverno, dificultando sobremaneira a navegação. As autoridades viam-se a braços com as desordens provocadas pela soldadesca, pelos fuzos dos arruaceiros e bandidos forçados a se converter em povoadores “voluntários”, bem como pela contrariedade dos casais coagidos a se internar nos sertões, para evitar que os seus filhos acabassem recrutados e obrigados a servir na guerra contra os espanhóis na fronteira meridional do Estado do Brasil.

A pequena freguesia de Araraytaguaba não comportava espaço para tanta gente e tantos alvoroços. Carecia aliviar o porto de tantos barcos e tantas tralhas amontoadas no barranco, mas, nada podia ser feito sem que chegassem as ordens de São Paulo, juntamente com a pólvora e as ferramentas. Quando, finalmente, estas se viabilizaram, uma conferência de comandantes decidiu o cronograma das partidas das três expedições. Em 22/07 partia a monção dos comerciantes de Cuiabá, em 28/07 seria a vez da grande bandeira para o Ivaí (aquela do Capitão João Martins de Barros para a fronteira paraguaia). Mediando, em 24/07, desocupava o porto, partindo a monção do Barbosa de que iria resultar a fundação de Piracicaba.

Como ocorreu? Não muito diferente do que nos revela José Ferraz de Almeida Júnior em sua preciosa tela, A Partida da Monção. Presentes as autoridades ituanas, o Clero, a Nobreza e o Povo, fizeram-se ouvir as descargas de pólvora, enquanto as lágrimas pontuavam os adeuses daqueles que partiam sacramentados para um destino improvável, embora menos perigoso do que estava reservado às outras duas expedições. Após quatro dias e meio de mareação (expressão náutica portuguesa), chegava-se à barra do rio Piracicaba no Tietê, e, no local da feitoria chamada Boa Vista, Barbosa assentou gente sua para auxiliar a monção do capitão João Martins de Barros, que já iniciara a descida pela água mãe.

Posta no dia 30/07 a subir o rio Piracicaba, em redobrados esforços, a pesada flotilha demorou a chegar ao seu destino, cerca de dois dias e meio. No último dia, os sinais da aproximação começaram a se tornar visíveis: Pedra Branca, Ondas, Corumbataí, Guamium, Bongue. Da nau capitânia partiram as descargas de fogo baixo, logo correspondidas pelos trabuqueiros que aguardavam no porto de Piracicaba. Um sol invernoso, iluminando a última curva do rio, presidiu solenemente o avançar da formação monçoneira em direitura do canal, na margem direita. Junto à rampa pré-colombiana, as canoas começaram a desmanchar na ré, enquanto os jungidos concelebravam o fim da zinga.  Feitas as contas com as inevitáveis quebras e aproximações, o evento deve haver ocorrido entre o meio-dia e quatorze horas, daquele primeiro dia de agosto do ano da graça de N.S. Jesus Cristo de 1767. O nomeado Diretor Povoador, Antônio Corrêa Barbosa, dava cumprimento oficial à ordem de fundar a Povoação de Piracicaba, expedida pelo capitão general de São Paulo, D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão, Morgado de Mateus e fidalgo d´el Rei D. José I de Portugal.

O último bairro rural da vila de Outu Guaçu, agora era uma povoação do termo de Vila de N. Sra. Candelária, a sua cidade-mãe, a joia da capitania de São Paulo. Quem nos garante a veracidade da afirmação é o Capitão-mor de Itu, Vicente da Costa Taques Góes e Aranha, conhecedor profundo das coisas locais e executor da política colonialista em grande parte do Vale Médio do Tietê. O documento em que descreve os importantes fatos relativos à origem da Povoação se encontra na Câmara Municipal de Piracicaba, zelosamente guardado desde o seu primeiro arquivista, mestre Guilherme Vitti. Trata-se da própria certidão de nascimento da comunidade urbana que, dezessete anos mais tarde, seria transferida daquele local, para a margem esquerda do rio (1784). Nesta prospecção ao passado, deixamos de considerar a fase da sesmaria, bem como o nebuloso período das comunidades indígenas tupi-guarani, pré-existentes. De forma simples e clara, naquele documento Vicente da Costa Taques Góes e Aranha atesta com a sua autoridade de capitão-mor os procedimentos do Barbosa e sua gente, na fundação urbana embrionária de Piracicaba, dentro dos parâmetros da Coroa e dos costumes da época, os primórdios da comunidade que evoluiria com o seu progresso à condição de Freguesia (1774), Vila (1822), Cidade (1856) e sede Metropolitana de hum milhão e meio de paulistas (2021).

Memória do estabelecimento da nova Povoação de Piracicaba junto a margem da parte dalém do Rio do mesmo nome e da sua mudança de edificação para a parte daquém do dito Rio.  Este é o documento original que pode ser lido na Câmara Municipal de Piracicaba. Verdadeiro tesouro arquivístico, enquanto obra artística e literária do século XVIII. Embora não assistisse ao ato da fundação, o autor era um erudito ituano e suas palavras são enxutas e precisas, conforme o documento:

Em o primeiro dia de Agosto do ano de 1767 fundou a Povoação... (referindo-se ao Barbosa) Com administrados (queria referir-se aos índios administrados pelo Diretor Povoador e que constituíam os trabalhadores do estaleiro), vadios, dispersos ( queria referir-se aos sítios volantes, ou seja, aqueles que se refugiavam no sertão, mas que sob coação das autoridades se passaram para o grupo dos povoadores) e vagabundos que mandou agregar aquele Excelentíssimo Governador  e na margem do referido rio da parte dalém (margem direita) edificou a sua habitação e dos seus subordinados.

Os nove dias passados em mareação invernosa, desde Araraytaguaba, exigiram penosos sacrifícios das famílias, pousos à beira d´água, perigos do sertão, baixas temperaturas. Podemos pressentir que os corações dos povoadores se voltavam à proteção dos oragos, Nossa Senhora das Candeias de Itu, Nossa Senhora Mãe dos Homens de Araraytaguaba, Santana de Parnaíba ..., a todos devia ser comum o sentimento de gratidão ao Espírito Santo, cuja preciosa Bandeira deve haver passado sobre as cabeças dos desembarcados. Algo especial acontecia, quando os passos escalavam a rampa do milenar porto do Piracicaba, antes que os homens da mareação e da equipagem descarregassem os trens e os animais, as mudas e as sementes. Estava nascendo uma cidade. Não importa se o começo foi dificílimo. Piracicaba deixava de ser a perigosa “boca de sertão”, para sempre. Hoje, quem diria? Justamente aquela a quem entoamos emocionados: “Piracicaba que adoro tanto, cheia de flores, cheia de encantos”.

Parabéns, Piracicaba, pelos seus 257 anos de transformações e conquistas.

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