DESASTRE AMBIENTAL

Prefeitura quer soltura de 1 milhão de peixes no rio Piracicaba

Por André Thieful |
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Will Baldine/JP
Mortandade de peixes chegou ao Tanquã, mini pantanal paulista
Mortandade de peixes chegou ao Tanquã, mini pantanal paulista

A prefeitura de Piracicaba fez representação no Ministério Público onde propõe que parte das penalidades a serem aplicadas à Usina São José, causadora do lançamento de efluente que provocou a morte de toneladas de peixes no rio Piracicaba, sejam de reparação pelos danos causados.

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Na representação, a Prefeitura propõe que uma das medidas deve ser o desenvolvimento de um projeto de repovoamento mediante a soltura de um milhão de alevinos (peixes que acabaram de eclodir) no rio pelos próximos dez anos. O Executivo fala em soltura de 100 mil alevinos por ano.

Além disso, a Prefeitura quer a implementação imediata de limpeza e despoluição das águas, monitoramento contínuo da qualidade das águas e que a execução das ações seja acompanhada por empresa especializada em ecossistemas aquáticos.

Ainda assim, a Simap (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Meio Ambiente) informou que fará a remoção dos resíduos restantes no trecho urbano do rio até o fim desta semana. No dia 11 deste mês, uma força-tarefa coordenada pela Prefeitura, já retirou 2,9 toneladas de resíduos da região da Rua do Porto e Avenida Beira Rio. A equipe de trabalho é composta pelas secretarias de Governo (Semgov), de Infraestrutura e Meio Ambiente (Simap) e de Obras e Zeladoria (Semozel), Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto), Defesa Civil, Polícia Militar Ambiental, Agência PCJ, Fundação Florestal, Associação Amoporto, Instituto Beira Rio e Associação Remo Piracicaba.

Nesta terça-feira (16), a Prefeitura também informou que fez um contrato com uma empresa especializada para a remoção de peixes mortos do Tanquã. “Os trabalhos serão iniciados nos próximos dias a fim de diminuir os possíveis danos ambientais”, informou.

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