
Piracicaba aparece na 16ª posição no IPS (Índice de Progresso Social) Brasil 2024, uma ferramenta criada por cientistas da Universidade de Harvard e do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) que avalia o desempenho das sociedades e a qualidade de vida. O Índice avalia áreas como necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades. É mensurado a partir de nove níveis de progresso social e varia de 0 a 100.
De acordo com a ferramenta, em dez anos, o Brasil caiu 21 posições e passou da 46ª colocação, em 2014, para a 67ª, neste ano. Com pontuação média de 61,83, o índice reflete a piora nos níveis de desigualdade social e econômica do país.
Já a nota de Piracicaba é superior à nacional. A cidade atingiu 69,95. O município se destacou em áreas como acesso ao conhecimento básico, direitos individuais, nota média do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), acesso à cultura, lazer e esportes, entre outros setores.
Os dados coletados para o levantamento são do Censo 2022 que mostra Piracicaba com 423.323 habitantes e uma renda per capita de R$ 82,5 mil.
O ranking é liderado pela cidade de Gavião Peixoto (SP), com pontuação de 74,49, seguida de Brasília, com pontuação de 71,25. São Carlos aparece em terceiro lugar com 70,96 pontos. Da região de Piracicaba, Águas de São Pedro aparece na oitava posição. Campinas aparece em 18º lugar no levantamento. A cidade com pior qualidade de vida do País é Santa Rosa do Purus, no Acre, com 43,78 pontos.
No ranking estadual, São Paulo lidera com 66,25 pontos, seguido de Santa Catarina, com 64,24, Paraná, com 63,49, Minas Gerais, com 63,11 pontos e Goiás, com pontuação de 62,79 pontos. O Estado com pior qualidade de vida é o Pará, com 53,20 pontos.
“O índice permite uma análise contínua do desempenho socioambiental dos municípios brasileiros, fornecendo insights valiosos para políticas públicas e gestão local. A atualização anual do IPS Brasil é crucial para identificar mudanças e tendências ao longo do tempo, orientando decisões que visam promover um desenvolvimento mais equitativo e sustentável”, escreveu o CEO do Social Progress Imperative, Michael Green.