
O neurocirurgião de Limeira (SP) Marcelo Senna, que é especialista na doença chamada neuralgia do trigêmeo, foi responsável por diagnosticar a jovem Carolina Arruda, de 27 anos, que sofre da ‘pior dor do mundo’.
Segundo ele, a doença não é incomum e é tratável. O que é raro é acometer alguém tão jovem. A doença normalmente atinge um lado do rosto. Em casos mais raros, pode atingir os dois — como é o caso da estudante de veterinária.
A mineira viralizou nas redes sociais após abrir uma vakinha para angariar recurso para conseguir ir à Suíça - país onde a eutanásia é legalizada.
A jovem diz que quer dar fim à vida para curar suas dores - já que todos os tratamentos que fez desde que foi diagnosticada com a doença, aos 16 anos, não trouxeram resultados. A chamada "morte assistida" é legalizada naquele país.
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Neuralgia do trigêmeo
A neuralgia do trigêmeo, é conhecida como a “doença do suicídio” e comparada a choques elétricos e até a facadas. O trigêmeo é um dos maiores nervos sensitivos do corpo humano e tem esse nome pois se divide em três ramos:
- o ramo oftálmico;
- o ramo maxilar, que acompanha o maxilar superior;
- o ramo mandibular, que acompanha a mandíbula ou maxilar inferior.
O trigêmeo controla as sensações que se espalham pelo rosto e é responsável por permitir, por exemplo, que as pessoas sintam o toque, uma picada e as dores. Normalmente, a doença atinge um lado do rosto, porém, em casos mais raros, pode atingir os dois lados.
Especialistas afirmam que a dor causada pela doença é uma das piores do mundo, podendo ser comparada à facadas na face. Ela é disparada por gatilhos como, falar, mastigar, escovar os dentes, se barbear e até mesmo a brisa do vento no rosto.
Para amenizar as crises, Carolina já passou por três cirurgias para tentar corrigir a má formação do nervo trigêmeo e fazer com que veias e artérias não encostem mais nele. No entanto, segue sentindo dores.
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Comentários
1 Comentários
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Déia 09/07/2024No Hospital das Clínicas de SP operaram a minha avó que até babava e morava em Sta Cruz do Rio Pardo. Já tem mais de 20 anos.