“Eu considero a consciência como fundamental. Eu considero a matéria como um produto derivado da mente. Não podemos ficar atrás dela. Tudo o que falamos, tudo o que consideramos como existente, postula a consciência”. O dono dessa famosa frase é Max Planck, Físico alemão, inventor da Teoria Quântica e Prêmio Nobel de Física. E RC Henry, Professor de Física e Astronomia da Universidade Johns Hopkins, afirmou (ainda no ano de 2005) no seu trabalho “O Universo Mental”: “A mente já não parece ser um intruso acidental no reino da matéria. Devemos saudá-la como a governadora desse reino. Supere isso e aceite como conclusão indiscutível. O Universo é imaterial-mental e espiritual”.
Não há mais dúvidas quanto ao poder da mente sobre o que se “realiza” neste Universo. O que pensamos, como pensamos, o que fazemos, como fazemos, como percebemos ou no que acreditamos tem sim uma origem e interfere diretamente em nossas vidas. Mas quem comanda isso?
Agora, mais do que nunca, a ciência está aceitando e trabalhando esse conceito de forma mais ampla. A história nos tem mostrado o quanto as crenças de determinadas épocas subjugaram realidades que hoje são perfeitamente aceitas e comprovadas. Um dos muitos exemplos disso foi Galileu...
O famoso “você é aquilo que pensa” faz sentido sim, mas precisa ser melhor entendido. Explico: de nada vai adiantar você ter bons pensamentos, bons ideais, fazer “quadros mentais” maravilhosos, assistir filmes ou ler livros desse gênero, etc., se tudo isso não se transformar em atitudes, iniciativas, fatos concretos, ou seja: “não adianta somente pensar”; se você apenas pensar, será o que é hoje, sem alterações ou finalização em direção ao que quer.
Entretanto, “podemos” ser influenciados, mesmo não percebendo (não nos esqueçamos da nossa mente inconsciente e “registradora”). Somos um produto de nosso dna emocional somado às nossas experiências psíquicas, desde que fomos concebidos. O fato é que muito desse dna e desses aprendizados ao longo da vida são incoerentes com nossa essência, nossa alma e aí nascem os conflitos. Esses conflitos, que Freud chamava “o que não resolvemos em nossa mente”, tentam a todo momento uma solução que, se não gerenciada corretamente, vira fuga, autossabotagem, armadilha emocional, trazendo infelicidade, má qualidade de vida e doença.
Você é perseguido por pensamentos negativos? Tem sonhos, mas não consegue realizá-los e vê pessoas com menos talentos ou condições que você conseguindo? Se já não tem mais sonhos ou esperanças, quem acabou com eles? De quem é a culpa? Você não se sente mais o mesmo de antes e percebe que na sua cabeça se formou um campo de guerra dialética onde o resultado sempre é a derrota, o medo, a frustração, a preguiça, a falta de ânimo e outros sentimentos desse tipo?
Para começar a “virar esse jogo”, pratique a reflexão. Quais as forças positivas e negativas que estão no “jogo” da sua vida? Lembre-se: o medo não é o problema. O problema é como você reage a ele! O que você anda vendo, ouvindo ou assistindo? Não se engane, isso tudo tem um enorme poder nas suas atitudes e decisões... Seguindo este raciocínio, as pessoas que participam de maneira direta ou indireta na sua vida tem fator preponderante na forma como você pensa, vive e age... Sem contar que nosso cérebro já é preliminarmente negativo. Está em suas mãos libertá-lo disso. Se você aceita essa negatividade ou o alimenta com impossibilidades, elas certamente estão ou vão se materializar na sua vida.
“Administrar a emoção é ser livre no único lugar em que não podemos ser prisioneiros: dentro de nós mesmos”. (Augusto Cury).
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