Unções no quarto de motel.
Era nesse ambiente que o pastor Sinval Ferreira, 41 anos, 'falso profeta' preso pela polícia, abusava de fiéis em Brasília. O religioso, que dizia ter "trágicas premonições", afirmava que os seus seguidores tinham que fazer "rituais" sexuais, como sexo oral, para que as "maldições" não se concretizassem.
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O caso aconteceu em Brasília e é investigado na Operação 'Jeremias 23', versículo bíblico que faz alusão aos falsos profetas. Em um dos casos, o religioso disse que beber sêmen curaria gastriste.
O pastor Sinval Ferreira, 41 anos, preso preventivamente desde o dia 22 de maio, no complexo penitenciário da Papuda, é acusado de simular ser um profeta com revelações trágicas, que envolveriam a morte de parentes dos fiéis. Para "salvá-los", os homens deveriam receber sexo oral e fazer sexo com o pastor, que simulava ter premonições.
Em uma delas, ele teria dito que o filho de um fiel morreria caso o homem não deixasse o religioso fazer uma "unção" do seu órgão sexual, deixando-o masturbá-lo e praticar sexo oral. O suspeito teria dito, ao engolir o sêmen, que tinha a sido curado de gastrite e de feridas estomacais. Os casos aconteciam na casa das vítimas, sempre às quartas-feiras e domingos, datas em que os cultos aconteciam.
A investigação está a cargo da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia). Segundo a apuração, com o pretexto de que era preciso salvar a vida do filho de uma vítima, o pastor chegou a levar um fiel para o motel, para um "ritual", que consistia em fazer sexo sete vezes (primeiro, sexo oral, depois anal, e outras intercaladas). O caso segue em investigação.